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Francês pode estar em vídeo do Estado Islâmico

Um francês pode ter aparecido em um vídeo que mostra um esquadrão de jihadistas do Estado Islâmico decapitando soldados sírios e exibindo a cabeça decepada do assistente humanitário norte-americano Peter Kassig; ele pode ser Maxime Hauchard, de 22 anos, um francês da região de Eure, no norte francês, que partiu rumo à Síria em agosto de 2013

Um francês pode ter aparecido em um vídeo que mostra um esquadrão de jihadistas do Estado Islâmico decapitando soldados sírios e exibindo a cabeça decepada do assistente humanitário norte-americano Peter Kassig; ele pode ser Maxime Hauchard, de 22 anos, um francês da região de Eure, no norte francês, que partiu rumo à Síria em agosto de 2013 (Foto: Gisele Federicce)
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LONDRES/PARIS (Reuters) - Um francês pode ter aparecido em um vídeo que mostra um esquadrão de jihadistas do Estado Islâmico decapitando soldados sírios e exibindo a cabeça decepada do assistente humanitário norte-americano Peter Kassig, mas um homem britânico negou relatos anteriores de que seu filho, um estudante de medicina, também estivesse no vídeo.

O anúncio da morte de Kassig no domingo, a quinta do gênero na qual um refém ocidental foi vítima do grupo sunita radical, é parte da filmagem que exibiu as decapitações de pelo menos 14 homens que a facção afirma serem pilotos militares e autoridades sírios.

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O Ministério do Interior da França disse que analistas da Direção Geral da Segurança Interior (DGSI) indicaram que um dos homens vistos escoltando prisioneiros para o local de execução era Maxime Hauchard, de 22 anos, um francês da região de Eure, no norte francês, que partiu rumo à Síria em agosto de 2013.

"Esta análise leva a crer, com um alto grau de probabilidade, que um cidadão francês pode ter participado diretamente da execução destes atos abjetos", afirmou o ministro Bernard Cazeneuve a jornalistas.

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No ano passado, juízes franceses iniciaram uma investigação preliminar contra Hauchard pela suspeita de que ele estaria conspirando para cometer atentados terroristas, acusação feita com frequência a cidadãos que lutaram com militantes islâmicos.

Hauchard foi entrevistado pela televisão francesa durante o verão local, quando disse que seu objetivo ao se juntar ao Estado Islâmico era se tornar um mártir.

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O britânico Ahmed Muthana declarou ao jornal Daily Mail que seu filho de 20 anos, Nasser Muthana, aparentava estar entre o grupo de extremistas vistos no vídeo.

"Não posso dizer ao certo, mas parece meu filho", disse ele, que vive em Cardiff, capital do País de Gales, segundo o jornal.

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Mas, em declaração a jornalistas nesta segunda-feira do lado de fora de sua casa, ele disse: "Não é meu filho, o nariz é diferente, não se parece com o meu filho."

"Eu não vejo meu filho desde novembro de 2013, mas aquele não é meu filho, o nariz é diferente", afirmou Muthana. Ele também confirmou à Reuters por telefone que o homem mostrado no vídeo não era seu filho.

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O primeiro-ministro britânico, David Cameron, irá presidir uma reunião do comitê de emergência de seu governo, conhecido como Cobra, nas próximas 36 horas para ser atualizado pelas autoridades de inteligência e segurança sobre o vídeo mais recente, informou seu porta-voz.

O nível de ameaça de segurança da Grã-Bretanha foi elevado para seu segundo patamar mais alto em agosto devido ao risco apresentado por combatentes do Estado Islâmico voltando do Iraque e da Síria.

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O Estado Islâmico, que atua no Iraque e na Síria, inclui milhares de combatentes estrangeiros e se tornou um verdadeiro ímã para jihadistas da Europa e da América do Norte.

O grupo extremista divulgou vídeos da decapitação de dois norte-americanos e dois britânicos que mostravam um militante mascarado e vestido de preto brandindo uma faca e falando com sotaque inglês, apelidado de "Jihadi John" pela mídia britânica.

A filmagem de domingo exibiu a maioria dos assassinos sem máscaras, e o Daily Mail disse que o homem que aparenta ser Nasser Muthana estava ao lado de Jihadi John. Em junho, Muthana apareceu em um vídeo exortando os muçulmanos a se unirem ao Estado Islâmico.

(Por Rebecca Naden e Ahmed Aboulenein em Cardiff; Kate Holton e Paul Sandle em Londres e Nicholas Vinocur em Paris)

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