Francisco dá sinais de que quer Macri longe
Relação entre o papa e o presidente argentino azedou ainda mais depois que o pontífice rejeitou doação feita pelo governo argentino a uma entidade educacional religiosa; Francisco alegou que o governo portenho tem que atender tantas necessidades do povo que não poderia pedir um centavo; desde que Macri assumiu a presidência comenta-se que o papa preferia que o peronista Daniel Scioli tivesse vencido as eleições
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A relação entre o papa Francisco e o presidente argentino Maurício Macri azedou ainda mais depois que o pontífice rejeitou doação feita pelo governo argentino a uma entidade educacional impulsionada por ele.
Francisco mandou os diretores do programa Scholas Occurrentes devolverem 16,6 milhões de pesos (R$ 4,3 milhões) que Macri havia repassado à entidade para a construção de uma sede na Argentina.
O papa alegou que o governo portenho tem que atender tantas necessidades do povo que não poderia pedir um centavo.
Desde que Macri assumiu a Presidência comenta-se que o papa preferia que o peronista Daniel Scioli, apoiado pela ex-presidente Cristina Kirchner, tivesse vencido as eleições.
O papa sequer cumprimentou o eleito à época. O Vaticano, porém, respondeu que não envia mensagens nessas ocasiões.
Quando Macri foi ao Vaticano, o papa apareceu nas fotos de cara fechada.
Francisco também recebeu com entusiasmo a presidente das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, desafeta de Macri.
De acordo com o pesquisador, o problema está na intenção de Macri de buscar na Igreja apoio e legitimidade, assim como todos os presidentes argentinos já fizeram.
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