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Gás usado em ataque contra ex-espião teria sido produzido pelos 'próprios britânicos'

Londres não entrega uma amostra da substância que envenenou o ex-espião russo Sergei Skripal porque os especialistas russos podem determinar facilmente que o gás não foi produzido na Rússia, informou Leonid Rink, um dos criadores do agente químico;"Por que acha que os britânicos se recusam a entregar uma amostra a Moscou? Porque, por mais que os especialistas se esforcem, a tecnologia de produção sempre difere um pouco. É uma espécie de 'amostra de caligrafia'. Isso imediatamente tornará claro que esta não é uma tecnologia russa", explicou

Gás usado em ataque contra ex-espião teria sido produzido pelos 'próprios britânicos' (Foto: Reuters)
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Sputnik - Londres não entrega uma amostra da substância que envenenou o ex-espião russo Sergei Skripal porque os especialistas russos podem determinar facilmente que o gás não foi produzido na Rússia, informou Leonid Rink, um dos criadores do agente químico.

"Por que acha que os britânicos se recusam a entregar uma amostra [do agente químico] a Moscou? Porque, por mais que os especialistas se esforcem, a tecnologia de produção sempre difere um pouco. É uma espécie de 'amostra de caligrafia'. Isso imediatamente tornará claro que esta não é uma tecnologia russa", explicou Rink à Sputnik.

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O químico acrescentou que a amostra de Salisbury é como uma "impressão digital" para um especialista forense.

"Poderia ser facilmente determinado que [o veneno] não foi produzido na Rússia", sublinhou ele.

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Segundo o cientista, os especialistas britânicos em armas químicas tiveram acesso à tecnologia de produção do A-234 e poderiam tê-la usado para envenenar Skripal e sua filha.

"A tecnologia de produção desse tipo de substância está geralmente disponível para profissionais. Qualquer corporação farmacêutica, qualquer empresa química é capaz de fabricá-la em seus laboratórios", afirmou Rink.

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"É absolutamente certo que no Reino Unido existem tais especialistas. Acredito que eles poderiam ter usado a substância para envenenar os pertences de Skripal e de sua filha. Ou alguns objetos no cemitério. É evidente que sabiam que Skripal iria ao cemitério. Isso poderia facilmente ter sido feito pelos próprios britânicos", concluiu ele.

As relações entre Moscou e Londres se deterioraram no início de março após o ex-oficial de inteligência russa Sergei Skripal e sua filha terem sido encontrados inconscientes perto de um centro comercial na cidade de Salisbury.

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A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou que é "altamente provável" que a Rússia fosse responsável pelo incidente, uma vez que os dois foram supostamente envenenados com o agente químico A-234 A-234 (também conhecida como "Novichok"), desenvolvido na União Soviética. Em 14 de março ela anunciou um pacote de medidas contra a Rússia, expulsando diplomatas russos do país e suspendendo os contatos bilaterais entre Londres e Moscou.

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Neste sábado (17), a Rússia anunciou medidas de retaliação contra o Reino Unido, declarando 23 funcionários da Embaixada do Reino Unido em Moscou como personae non gratae em resposta ao movimento de Londres. O Ministério das Relações Exteriores também revogou o acordo sobre abertura e operação do Consulado Geral do Reino Unido na cidade russa de São Petersburgo, segundo o comunicado. Além disso, foi tomada a decisão de encerrar as atividades do British Council na Rússia, já que seu "status legal não foi definido".

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