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Governo argentino distribui livros que 'ensinam' a não fazer greve

O Ministério da Educação argentino enviou às escolas públicas do país manuais de redação com conteúdos que se posicionam contra os direitos à greve e às manifestações sociais; livros trazem um texto adaptado do jornal Clarín, que critica uma greve de trabalhadores, como exemplo do uso de formas linguísticas; editorial de 2004, “Um protesto que prejudica o Congresso”, classificava como “inadmissível” a paralisação do Congresso Nacional perante uma greve dos trabalhadores

Brasília- DF 04-12-2015 Foto Lula Marques/Agência PT Presidenta, Dilma, recebe, Maurício Macri Presidente eleito da República Argentina Palácio do Planalto (Foto: José Barbacena)
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247 - O Ministério da Educação argentino enviou às escolas públicas do país manuais de redação com conteúdos que se posicionam contra os direitos à greve e às manifestações sociais. Os livros trazem um texto adaptado do jornal Clarín, que critica uma greve de trabalhadores, como exemplo do uso de formas linguísticas.

O editorial de 2004, “Um protesto que prejudica o Congresso”, classificava como “inadmissível” a paralisação do Congresso Nacional perante uma greve dos trabalhadores. O texto ainda destacava que manifestações eram uma forma de “entorpecer a democracia” e considera os atos dos manifestantes como fora da lei.

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Os livros didáticos destinados a estudantes do 6º ano ainda trazem uma história em quadrinhos onde um homem de terno repreende um operário que estaria se manifestando.

Os professores repudiaram a atitude do Ministério da Educação e afirmaram que se trata de uma “mercantilização” do ensino. Os docentes ainda disseram que episódios como esse evidenciam a visão “tendenciosa” do governo de Mauricio Macri perante os trabalhadores e a educação pública.

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O presidente da União dos Trabalhadores da Educação (UTE), Eduardo López, criticou o atual ministro da Educação, Esteban Bullrich, dizendo que existe muito interesse privado na educação para que se formem alunos consumidores. "O jovem é um sujeito de direito, não um objeto de consumo e, tampouco, um de doutrinamento para o governo", disse.

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