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Governo Bolsonaro exalta ciência no exterior e omite 500 mil mortos

Em um evento na OMS, o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, defendeu a "importância da ciência" e omitiu decisões da gestão de não comprar vacinas. Em outro debate, na ONU, a delegação do Itamaraty disse que o governo Bolsonaro trabalha pelo acesso universal à saúde e pela proteção de vidas. Ele, no entanto, promoveu aglomerações e quer o fim da máscara

Ato contra Jair Bolsonaro, internação e mortes causadas pela Covid e o ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) (Foto: Mídia NINJA | Reuters | Marcos Corrêa/PR)
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247 - O governo Jair Bolsonaro optou por vender no exterior uma imagem do gerenciamento da pandemia no Brasil que não condiz com a realidade. Em um evento na Organização Mundial da Saúde (OMS), o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, defendeu nesta segunda-feira (21) a "importância da ciência" e omitiu decisões da gestão de não comprar vacinas, além de condutas de Bolsonaro que promoveram aglomerações e a opção pelo fim da máscara para quem já estiver vacinado ou infectado. A informação foi publicada pela coluna de Jamil Chade, no portal Uol.

"A pandemia tem sido um enorme problema para todos os países e, claro, nos deu importantes lições", disse o titular da pasta. "Por exemplo, a importância da ciência como a única arma que temos para lidar contra o inimigo, o vírus", afirmou.

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Também nesta segunda-feira, em outro debate, na Organização das Nações Unidas (ONU), o governo brasileiro omitiu as 500 mil mortes causadas pela Covid-19 e insistiu que vem tomando medidas para salvar vidas.

Michelle Bachelet, alta comissária da ONU para Direitos Humanos, alertou que é "papel do estado" dar uma resposta diante da crise. Ao tomar a palavra, a delegação do Itamaraty na ONU disse que a avaliação da instituição ia na mesma direção da política brasileira de defender o acesso universal à saúde, proteção de vidas, e garantia de direitos de minorias e da população mais vulnerável.

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"Desde que a pandemia começou, o Brasil forneceu auxílio emergencial para proteger os mais vulneráveis - especialmente os mais pobres e trabalhadores informais, beneficiando 68 milhões de pessoas", afirmou.

"O Brasil oferece vacinas contra a covid-19 de forma universal e gratuita para todos nossos habitantes, incluindo não-residentes, migrantes e refugiados, sem discriminação", continuou.

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Recusa de vacinas

Telegramas do Ministério das Relações Exteriores haviam apontado, no entanto, que o governo Bolsonaro recusou propostas para receber vacinas da Covax Facility, o suficiente para imunizar 20% dos brasileiros. A gestão preferiu adquirir doses para vacinar apenas 10% da população. Comprou somente 43 milhões das 86 milhões ofertadas.

No dia 13 de maio, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que o governo Bolsonaro rejeitou 70 milhões de doses da vacina

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