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Governo brasileiro vota contra ação da OEA na Venezuela

Brasil não concordou com o envio de observadores da Organização dos Estados Americanos para analisar a situação na Venezuela; assim foi o voto do País nesta sexta-feira, durante reunião extraordinária do órgão, que ocorre nos EUA; de acordo com o Itamaraty, uma decisão da OEA neste momento seria inoportuna e poderia acirrar as tensões no local

Opposition supporters stand near a burning barricade at Altamira square in Caracas February 20, 2014. Venezuelan security forces and demonstrators faced off in streets blocked by burning barricades in several provincial cities on Thursday as protests esca (Foto: Gisele Federicce)
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Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil 

O Brasil não concordou com o envio de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) para analisar a situação na Venezuela. Assim foi o voto do país hoje (7), durante reunião extraordinária do órgão, que ocorre desde ontem (6), nos Estados Unidos. De acordo com o Itamaraty, uma decisão da OEA neste momento seria inoportuna e poderia acirrar as tensões no local.

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Na próxima semana, chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) também vão discutir a crise no país. O chanceler venezuelano, Elías Jaua, disse que o debate sobre a situação da Venezuela deve ser feito no âmbito da Unasul, e não da OEA.

Para o governo brasileiro, o importante neste momento é o convite ao diálogo e a soluções pacíficas para o impasse entre governo, oposição e manifestantes. A decisão do envio de observadores da OEA não foi finalizada, porque a reunião do Conselho Permanente ainda não terminou. Após proposta do governo do Panamá, para que o encontro ocorresse, a Venezuela rompeu relações diplomáticas e políticas com o país da América Central http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2014-03/venezuela-rompe-relacoes-com-o-panama.

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Na reunião, o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, disse que não cabe à organização intervir nos assuntos internos de seus países membros, mas para ajudar na superação de suas crises. Para ele, os discursos de cada um dos lados têm sido radicais e há poucos chamados ao entendimento e à conciliação.

"Muitas das circunstâncias são reconhecidas pelo governo e oposição. Todos proclamam a necessidade de superar, mas insistem em culpar o adversário e creem que, de forma unilateral, podem ganhar a batalha", disse Insulza.

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Na semana passada, ao se encontrar com Elías Jaua, o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, disse acreditar que, pelo diálogo e respeitando o ordenamento institucional, a Venezuela poderá resguardar a ordem democrática.

De acordo com informações da Agência Lusa, há três semanas são registradas manifestações em várias localidades, incluindo atos pacíficos e de violência, que deixaram pelo menos 21 mortos, centenas de feridos e mais de 1.000 detidos. Segundo o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa, pelo menos 89 jornalistas foram agredidos e roubados.

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