Governo da Colômbia diz que vai combater membros das FARC que não entregaram as armas
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou que não haverá hesitação por parte das autoridades contra membros das FARC que não entregaram as armas após o cessar-fogo assinado com Bogotá; mais de 11 mil membros das FARC entregaram suas armas este ano como parte de um acordo de paz com o Governo para acabar com uma guerra civil de mais de cinco décadas; Colômbia estima que 800 ex-guerrilheiros não se desmobilizaram
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Da Sputnik Brasil
Os membros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) que não abandonaram a via armada e se juntaram a grupos de tráfico de drogas conhecerão a força do Exército da Colômbia, afirmou o presidente Juan Manuel Santos nesta quinta-feira (23).
Mais de 11 mil membros das FARC entregaram suas armas este ano como parte de um acordo de paz com o Governo para acabar com uma guerra civil de mais de cinco décadas. O grupo manteve suas iniciais e agora irá atuar como um partido político.
Mas a Colômbia estima que 800 ex-guerrilheiros não se desmobilizaram.
O partido dos ex-combatentes é a Força Alternativa Revolucionária do Comum, que já condenou publicamente os que não abandonaram as armas.
"Vamos jogar tudo sobre esses dissidentes", disse o presidente Santos. "Não haverá hesitação".
O mandatário colombiano afirmou que o número de dissidentes é menor que o usual (15%) em acordos deste tipo.
Relatório da Anistia Internacional apontou que apesar de uma redução no número de morte de civis, o conflito continua em várias partes do país devido à presença de grupos criminosos e do Exército de Libertação Nacional (ELN).
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