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Governo de Portugal decreta lockdown na maior parte do país

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, anunciou neste sábado novas restrições a partir de quarta-feira (4) para a maior parte do país em decorrência do aumento de novos casos de coronavírus

Primeiro-ministro de Portugal, António Costa (Foto: REUTERS/Pedro Nunes)
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247 - O governo português liderado pelo socialista António Costa anunciou neste sábado que o país entrará em lockdown a partir da próxima quarta-feira. No anúncio, o governo pediu às pessoas para ficarem em casa —exceto aquelas que precisarem ir ao trabalho, ir à escola ou fazer compras— e às empresas para adotarem o trabalho remoto.

O primeiro-ministro António Costa disse, ainda, que as medidas vão abranger 121 municípios, incluindo as regiões de Lisboa e Porto. As regiões afetadas abrigam cerca de 70% da população portuguesa de cerca de 10 milhões de pessoas.

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Outras medidas impostas pelo governo português abrangem fechamento dos estabelecimentos comerciais a partir das 22h; limitação do número de pessoas em restaurantes e funcionamento destes até 22h30; limitação a cinco pessoas (com exceção do mesmo grupo familiar) em eventos; home office obrigatório, com exceções.

As novas medidas serão aplicadas às regiões que tenham acumulado 240 casos de covid-19 para cada 100 mil habitantes nos 14 dias anteriores.

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A situação será reavaliada a cada 15 dias. O primeiro-ministro não definiu até quando irão as novas regras, mas deixou o período do Natal em aberto.

Costa disse ainda que já solicitou uma audiência ao presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para informar a posição do Conselho de Ministros sobre uma eventual declaração do estado de emergência em algumas regiões do país, informa o UOL.

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Portugal tem, atualmente, 141.279 casos de covid-19 e 2.507 mortes em decorrência da doença, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins. Mas o número de novos casos se acelera.

Por causa da piora na situação do país, o primeiro-ministro, António Costa, convocou uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros para hoje, visando definir "ações imediatas".

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