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Governo Macri congela salários e reduz cargos por plano de austeridade

O governo de Mauricio Macri, na Argentina, tomou mais duas medidas consideradas de austeridade econômica nesta segunda-feira (29); funcionários públicos do poder executivo não receberão aumento salarial neste ano, assim como um em cada quatro cargos de indicação política serão eliminados; “A austeridade tem que ser parte da política”, afirmou o presidente

O governo de Mauricio Macri, na Argentina, tomou mais duas medidas consideradas de austeridade econômica nesta segunda-feira (29); funcionários públicos do poder executivo não receberão aumento salarial neste ano, assim como um em cada quatro cargos de indicação política serão eliminados; “A austeridade tem que ser parte da política”, afirmou o presidente (Foto: Luis Mauro Queiroz)
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BUENOS AIRES (Reuters) - Os funcionários do Poder Executivo da Argentina não terão aumento de salário neste ano, e um de cada quatro “cargos políticos” indicados por ministros será eliminado, anunciou o presidente Mauricio Macri nesta segunda-feira, aprofundando seu esforço de austeridade.

O corte de indicações políticas, inclusive de assessores nomeados por ministros de governo, é visto como um ataque ao apadrinhamento instaurado no país há décadas.

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As demissões, que devem economizar 77 milhões de dólares por ano, são um símbolo do empenho de Macri para reconquistar a confiança do mercado.

“A austeridade tem que ser parte da política”, disse Macri em um discurso televisionado.

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Ele passou os dois primeiros anos de sua gestão desmantelando os controles comerciais e monetários criados por sua antecessora, Cristina Kirchner, que ampliou o papel do governo na economia.

Macri foi eleito em 2015 prometendo liberar os mercados e melhorar o clima para os negócios na Argentina.

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O presidente, que deve buscar a reeleição no ano que vem, criticou “a corrupção e o clientelismo” de governos anteriores. Entre as medidas anunciadas nesta segunda-feira está um impedimento para familiares de ministros em postos no governo.

Macri obteve uma série de vitórias legislativas pró-negócios no final do ano passado após sua coalizão sair vencedora nas eleições de meio de mandato. Mas a aprovação de seu projeto de lei de reforma previdenciária no mês passado desencadeou protestos violentos e uma redução no índice de popularidade do presidente.

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“O governo quer fomentar a ideia de as autoridades com indicação política dividirem o fardo do ajuste fiscal. Também quer passar a mensagem de que esta gestão realmente é diferente de suas antecessoras”, disse Ignacio Labaqui, analista da consultoria Medley Global Advisors.

Pressionado pelas poderosas centrais sindicais, o governo cancelou uma sessão especial do Congresso planejada para fevereiro na qual debateria a proposta de reforma trabalhista de Macri.

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O projeto de lei inclui uma anistia a empresas que registrem funcionários que vinham sendo pagos irregularmente, e pretende reduzir os litígios de empregados e amenizar os impostos de seguridade social pagos pelos empregadores. Há tempos o setor privado vem pedindo mais flexibilidade nas regras trabalhistas.

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