Governo Temer passa novo vexame internacional na área ambiental
Governo Michel Temer conseguiu passar por mais um vexame na área ambiental ao receber o prêmio "Fóssil do Dia", da rede de ONGs ambientalistas Climate Action Network, oferecido aos países que não tomam medidas para combater as mudanças climáticas; "honraria" foi concedida ao governo brasileiro no mesmo dia em que se ofereceu para sediar a 25ª Conferência do Clima da ONU, em 2019; "O fóssil de hoje vai para o Brasil, por propor um projeto de lei que poderia dar às companhias de petróleo US$ 300 bilhões em subsídios para perfurar suas reservas offshore", disseram as ONGs
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247 - O governo Michel Temer conseguiu passar por mais um vexame na área ambiental ao receber o prêmio "Fóssil do Dia", da rede de ONGs ambientalistas Climate Action Network, que é concedido aos países que não tomam medidas para combater as mudanças climáticas. A "honraria" foi concedida ao governo brasileiro no mesmo dia em que se ofereceu para sediar a 25ª Conferência do Clima da ONU, em 2019.
Para a entidade, a Medida Provisória 795, em tramitação no Congresso brasileiro e que prevê uma série de subsídios à indústria de petróleo e gás, é um exemplo claro do retrocesso da política ambiental do país. "O fóssil de hoje vai para o Brasil, por propor um projeto de lei que poderia dar às companhias de petróleo US$ 300 bilhões em subsídios para perfurar suas reservas offshore", disseram as ONGs.
O dado utilizado pela Climate Action Network tem como base um estudo da assessoria legislativa da Câmara, que avaliou que o governo Temer renunciaria a cerca de R$ 1 trilhão apenas com a camada de pré-sal ao longo de 25 anos. A MP, encaminhada em regime de urgência por Temer, já foi aprovada em uma comissão especial do Congresso e deverá seguir para o plenário.
"É de 3% (a margem de aprovação da gestão Temer pelos brasileiros), aproximadamente, a mesma que a margem de erro das pesquisas. Mas certamente, as grandes empresas de petróleo têm uma opinião sobre ele melhor do que os eleitores brasileiros", destacaram.
"O engraçado é que o governo brasileiro parece estar totalmente ciente de que está cometendo uma falta. Como um funcionário do governo disse com franqueza, 'o mundo está indo em direção a uma economia de baixo carbono. Haverá petróleo no chão, e esperamos que não seja nosso'.
O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, que lidera a delegação brasileira e representa o governo brasileiro na reunião da COP, não comentou sobre a "premiação".
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