Governo venezuelano diz que nova trama golpista mostra desespero da oposição
A nova tentativa de golpe contra o governo venezuelano mostra o desespero nas fileiras da oposição nacional, segundo as autoridades do país sul-americano
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Prensa Latina - A nova tentativa de golpe contra o governo venezuelano mostra o desespero nas fileiras da oposição nacional, segundo as autoridades do país sul-americano.
Nesta quarta-feira (26), o ministro venezuelano da Comunicação, Jorge Rodríguez, revelou uma conspiração liderada por militares aposentados com o objetivo de pôr fim à vida do presidente Nicolás Maduro e outros membros do alto comando político e militar do país.
Segundo as informações, os envolvidos buscaram libertar Raúl Baduel - processado pela justiça venezuelana por apropriação de dinheiro público e ameaçar a integridade da nação por sua autoproclamação perante a mídia como presidente.
Um setor da oposição planejou desta maneira "dar um golpe" ao autoproclamado presidente encarregado, Juan Guaidó, com apoio estrangeiro, disse o ministro em uma entrevista coletiva.
No entanto, membros das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas conseguiram se infiltrar nesse grupo, o que permitiu que eles gravasem as reuniões em que planejavam suas ações, disse o presidente da Assembléia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello.
A maioria das informações foi obtida após uma reunião programada no shopping Buenaventura, em Guarenas, no estado de Miranda, onde os órgãos de inteligência obtinham informações sobre computadores e telefones.
Como resultado das investigações, as autoridades obtiveram 56 horas de vídeo sobre vários golpes que outros setores da direita pretendiam executar.
O nível de contradição e as lutas internas na oposição chegaram ao ponto em que os partidários de Baduel organizaram um golpe contra Guaidó, um absurdo em relação a outro absurdo, ressaltou Rodríguez.
Por seu lado, o líder venezuelano descreveu a ação da rede como um plano terrorista contra a sociedade e a democracia do país, financiada pelo governo colombiano e pelos Estados Unidos.
Organizaram um verdadeiro massacre, falaram em matar 60 militantes dos coletivos e colocar bombas para destruir os serviços públicos.
Maduro condenou o que considerou evidente cumplicidade da administração de Iván Duque nessa tentativa, que incluía o assassinato do presidente, de sua esposa, Cilia Flores, bem como de Cabello, outras autoridades e ministros do país sul-americano
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