Grupo de Puebla denuncia ações contra Cuba, Venezuela e Nicarágua
O Grupo de Puebla, que reúne lideranças políticas progressistas latino-americanas, lançou nesta quinta-feira um manifesto em que denuncia ações contra Cuba, Venezuela e Nicarágua e os efeitos sociais do modelo neoliberal para a vida dos povos



247 - Um apelo para defender Cuba, Venezuela e Nicarágua da agressão e ingerência externa foi lançado nesta quarta-feira (10) pelo Grupo de Puebla, uma aliança progressista composta por personalidades de 17 nações.
O Manifesto progressista, publicado no sítio do grupo na Internet na quarta-feira, denuncia que “vários países da região têm sido alvo de ações de desestabilização através da imposição de bloqueios, sanções econômicas e políticas unilaterais contrárias ao direito internacional".
“Essas posições anacrônicas e ultrapassadas são ainda mais graves no contexto da crise da saúde, pois afetam o acesso a insumos, medicamentos e meios para conter a pandemia”, diz o documento.
O Grupo de Puebla considerou "estas posições como agressões aos segmentos mais vulneráveis de nossos povos, bem como uma ameaça ao processo de integração. O progressismo promove soluções de acordo com a resolução pacífica dos conflitos, a não intervenção e o apoio às soluções. Democrático, pacífica e negociada ".
O Manifesto também denuncia os efeitos sociais do modelo neoliberal apoiado no financiamento do capital, no qual são promovidas a extrema desigualdade e a precariedade do mercado de trabalho. O Estado de bem-estar e a democracia são enfraquecidos, os direitos sociais são prejudicados e o meio ambiente e tende a levar a crises econômicas recorrentes.
Recentemente o Grupo de Puebla, no qual se destaca a participação de vários presidentes e ex-presidentes do continente, exigiu o acesso universal, gratuito e imediato às vacinas contra a Covid-19 em setores com menos recursos econômicos.
As informações são do jornal Granma.
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