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Grupos de direitos civis vão à Justiça contra decreto de Trump

A União Americana das Liberdades Civis (ACLU) e outras associações dos EUA apresentaram um recurso na Justiça contra o decreto do presidente Donald Trump que suspende a entrada de refugiados e de pessoas de sete países muçulmanos no país, após dois iraquianos serem detidos em um aeroporto de Nova York; as organizações pediram que o recurso receba o status de demanda coletiva com o objetivo de representar todos os refugiados e viajantes retidos com base no decreto; medida de Trump causou revolta em turistas árabes no Oriente Médio e no norte da África, que alegaram humilhação e discriminação; também foi duramente criticada por aliados dos EUA no Ocidente, como França e Alemanha

A União Americana das Liberdades Civis (ACLU) e outras associações dos EUA apresentaram um recurso na Justiça contra o decreto do presidente Donald Trump que suspende a entrada de refugiados e de pessoas de sete países muçulmanos no país, após dois iraquianos serem detidos em um aeroporto de Nova York; as organizações pediram que o recurso receba o status de demanda coletiva com o objetivo de representar todos os refugiados e viajantes retidos com base no decreto; medida de Trump causou revolta em turistas árabes no Oriente Médio e no norte da África, que alegaram humilhação e discriminação; também foi duramente criticada por aliados dos EUA no Ocidente, como França e Alemanha (Foto: Leonardo Lucena)
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247, com Reuters - A União Americana das Liberdades Civis (ACLU) e outras associações dos Estados Unidos apresentaram neste sábado (28) um recurso na Justiça contra o decreto do presidente Donald Trump que suspende a entrada de refugiados e de pessoas de sete países muçulmanos no país. A iniciativa das associações veio após dois iraquianos serem detidos nessa sexta-feira (27) no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York, com base no decreto.

As organizações pediram que o recurso receba o status de demanda coletiva com o objetivo de representar todos os refugiados e viajantes retidos com base no decreto, que, segundo o "The New York Times", começou a valer já nessa sexta.

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O governo Trump suspendeu o programa americano de recepção de refugiados por pelo menos 120 dias, enquanto as autoridades definem o futuro sistema de verificação de vistos. Também está proibida, por 90 dias, a entrada nos Estados Unidos de pessoas de países de maioria muçulmana — Irã, Iraque, Síria, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.

A medida causou revolta em turistas árabes no Oriente Médio e no norte da África, que alegaram humilhação e discriminação. E foi duramente criticada por aliados dos EUA no Ocidente, como França e Alemanha, além de grupos árabes-americanos e organizações de direitos humanos.

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"É uma decisão estúpida e terrível que vai causar mais danos ao povo americano do que a qualquer outro, porque mostra que esse presidente não consegue gerenciar pessoas, política e relacionamentos globais", disse Najeed Haidari, uma americana-iemenita que trabalha como gerente de segurança para uma empresa de petróleo em Sanaa, capital do Iêmen.

As proibições se estende, até mesmo a detentores de Green Card que têm permissão para viver e trabalhar nos Estados Unidos, de acordo com uma porta-voz do Departamento de Segurança Nacional.

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No Cairo, cinco passageiros iraquianos e um iemenita foram barrados no embarque de um voo da EgyptAir com destino a Nova York neste sábado, de acordo com fontes do aeroporto do Cairo. Eles foram redirecionados para voos com destino aos seus países de origem, apesar de terem vistos legítimos. 

De acordo com Mana Yegani, advogada ligada a assuntos de imigração em Houston, que trabalha para a Associação de Advogados de Imigração norte-americana, agentes alfandegários e de fronteira em muitos aeroportos não estavam cientes da medida de Trump ainda no começo da noite de sexta-feira.

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