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Guaidó monta cenário de conflito para receber 'ajuda humanitária' com participação do Brasil

O autoproclamado governo interino da Venezuela pretende organizar uma ação concertada para a obtenção da chamada "ajuda humanitária" saindo ao mesmo tempo da Colômbia, do Brasil, e de Aruba ou Curaçao, no Caribe, para dificultar a ação do governo de Nicolás Maduro, que está determinado a impedir a entrada das doações ao país, disse à Reuters o deputado venezuelano Lester Toledo, coordenador das ações de "ajuda"; o governo legítimo e constitucional da Venezuela considera que a proclamada "ajuda humanitária" não passa de um "show" usado como pretexto para o conflito e a intervenção

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247, com Reuters - O autoproclamado governo interino da Venezuela pretende organizar uma ação concertada para a obtenção da chamada "ajuda humanitária" saindo ao mesmo tempo da Colômbia, do Brasil, e de Aruba ou Curaçao, no Caribe, para dificultar a ação do governo de Nicolás Maduro, que está determinado a impedir a entrada das doações ao país, disse à Reuters o deputado venezuelano Lester Toledo, coordenador das ações de "ajuda". O governo legítimo e Constitucional da Venezuela considera que a proclamada "ajuda humanitária" não passa de um "show" usado como pretexto para a intervenção.

"Quando o "presidente" Guaidó nos der as instruções nos próximos dias, ele vai anunciar uma data. Nessa data, da Colômbia, por via marítima desde o Caribe, e do Brasil vamos entrar simultaneamente com a ajuda humanitária, com um rio humano, com venezuelanos que vão à fronteira buscar essa ajuda", disse Lester ao sair de um encontro com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta no final da tarde desta segunda, numa confissão de que os partidários de Guaidó estão montando um cenário gerador de conflitos.

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Lester disse que a ideia é fazer uma corrente, com venezuelanos comuns, ONGs, a igreja, para forçar a entrada dos comboios dentro do território venezuelano.

Não há ainda uma data, mas o deputado venezuelano aponta para no máximo duas semanas de espera.

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O primeiro ponto de apoio foi formado na quarta-feira da semana passada na Colômbia, onde toneladas de alimentos e medicamentos já aguardam para serem enviados à Venezuela. O governo de Nicolás Maduro fechou a única ponte viária entre os dois países, mas duas outras, de pedestres, ainda estão abertas.

No lado brasileiro, as conversas avançaram nesta segunda-feira (11) com o Itamaraty e o Ministério da Saúde, e devem continuar amanhã com o Ministério da Defesa. O governo brasileiro se comprometeu a encontrar um local em que as doações possam ser armazenadas em Roraima, garantir a segurança e a entrada de doações de outros países da região e da União Europeia.

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"Outros países se comprometeram a mandar doações, mas eu pedi que esperassem até que pudéssemos abrir outro ponto de apoio no Brasil", explicou. "A nossa prioridade é o tempo. Queremos até quinta-feira (14) ter a localização. O segundo, é o volume. É muita carga que virá dos Estados Unidos, da Europa, do Grupo de Lima."

A terceira via deverá sair de uma das ilhas holandesas no Caribe, Curaçao ou Aruba, para onde o deputado vai nesta terça-feira. Segundo contou, ele já recebeu a autorização do governo holandês para negociar com os governos locais das duas ilhas, e pretende até o final da semana ter acertado o terceiro ponto de envio.

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Lester disse ainda que a logística de recebimento das doações, o armazenamento e a segurança ficarão a cargo do governo brasileiro. O transporte dali para a Venezuela será tocado por seu grupo. O Brasil deve ainda doar medicamentos e alimentos, dentro do que tem capacidade.

Em uma nota, o Itamaraty confirmou a conversa com os venezuelanos, mas não deu detalhes do que foi acertado. De acordo com uma fonte, o governo está sim a abrir o centro de distribuição e dar apoio logístico, no mesmo modelo da Colômbia. No entanto, sem o mesmo grau de envolvimento dos militares colombianos, que chegaram a se dispor a cruzar a fronteira com os carregamentos.

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