Hillary pediu a Obama o fim do embargo a Cuba
Ex-secretária de Estado norte-americana está convencida de que as restrições não trazem nenhum benefício para Washington e servem apenas como desculpa ao governo dos irmãos Fidel e Raúl Castro para justificar tudo o que não funciona na ilha; opinião da ex-primeira-dama foi exposta no livro de memórias Hard Choices (Decisões Difíceis), segundo trechos publicados recentemente pela imprensa dos EUA, e acendeu a ira dos opositores ao diálogo com o regime cubano
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247 - A ex-secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton pediu para que o presidente Barack Obama alivie ou encerre o embargo econômico a Cuba, informa em sua página em português na internet o diário espanhol El País. Segundo a publicação, Hillary está convencida de que o embargo não traz nenhum benefício para Washington e serve apenas como desculpa ao governo dos irmãos Fidel e Raúl Castro para justificar tudo o que não funciona na ilha.
O embargo “não serve mais aos interesses norte-americanos e nem para promover mudanças na ilha comunista”, disse Hillary para Obama, segundo trechos publicados recentemente pela imprensa norte-americana, citando o livro de memórias na ex-primeira-dama, Hard Choices (Decisões Difíceis).
A opinião de Hillary Clinton, relata El Pais, encontra amplo retorno nos EUA, em um momento no qual crescem as pressões para que a Casa Branca repense sua política para a ilha.
No mês passado, uma carta assinada por diversas personalidades, entre ex-políticos e militares tanto democratas como republicanos e membros da comunidade cubano-americana pedia para que Obama utilize seu poder executivo para ditar unilateralmente novas medidas de apoio aos empreendedores e a sociedade civil na ilha comunista.
Logo depois, o influente presidente da Câmara de Comércio norte-americana, Thomas Donohue, liderou uma visita a Cuba – a primeira em 15 anos – para informar-se em primeira mão das reformas econômicas empreendidas por Raúl Castro. Em um discurso na Universidade de Havana, Donohue afirmou que “é hora de abrir novo capítulo nas relações entre EUA e Cuba”.
O próprio Obama reconhece que os EUA necessitam de uma política mais “criativa” para a ilha, mas a postura encontra forte oposição no senador republicano – e cubano-americano – Marco Rubio, que regiu com ferocidade contra as opiniões de Hillary: “Agora vemos até onde foi Clinton para minar os defensores da democracia em Cuba ao tentar ajudar o regime de Castro com mais dólares do que continuar com sua repressão”.
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