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Hong Kong enfrenta novo fim de semana de violência

A violência prosseguiu neste domingo em Hong Kong. Os manifestantes radicais recusaram-se a pôr fim à violência prolongando os distúrbios pelo 15º fim de semana consecutivo. Os protestos tiveram início com a lei da extradição proposta em junho, tendo continuado mesmo após esta ter sido completamente retirada há duas semanas

Violência em Hong Kong (Foto: Sputnik)
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Diário do Povo - A violência prosseguiu neste domingo (16) em Hong Kong. Os manifestantes radicais recusaram-se a pôr fim à violência prolongando os distúrbios pelo 15º fim de semana consecutivo. Os protestos tiveram início com a lei da extradição proposta em junho, tendo continuado mesmo após esta ter sido completamente retirada há duas semanas.

Foram contabilizados oito feridos, um deles enviado ao hospital em estado crítico, após os manifestantes terem iniciado escaramuças em várias localizações durante o dia, de acordo com fontes do Hospital de Hong Kong.

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Na tarde de domingo, dezenas de milhares de manifestantes contrários ao governo em Hong Kong desafiaram a polícia e circularam desde Causeway Bay, o distrito comercial, até Central, o centro financeiro da cidade.

Eles arremessaram tijolos e bombas de gasolina contra a polícia e contra o centro de operações do governo. O Legislativo local, nas imediações, emitiu um raro alerta vermelho, sinalizando que toda as pessoas deveriam abandonar o complexo imediatamente.

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A polícia disparou gás lacrimogênio e recorreu a jatos de água para dispersar os manifestantes.

Os amotinados vandalizaram também as infraestruturas de duas estações de metrô, em Admiralty e Wan Chai, respectivamente, tendo deflagrado incêndios nas ruas das proximidades. A MTR, a operadora do metrô da cidade, fechou as duas estações, bem como a estação de Causeway Bay, por precaução.

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Lojas e centros comerciais ao longo do circuito dos manifestantes fecharam mais cedo que o normal. O serviço elétrico entre Central e North Point foi também suspenso.

No mesmo dia, um grupo de manifestantes anti-governo marcharam até ao consulado britânico em Hong Kong, pedindo por apoio às suas ações. Empunhando a bandeira britânica, juntamente com a bandeira colonial de Hong Kong, gritaram slogans em frente ao edifício.

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Há uma semana, juntaram-se perante o consulado dos EUA, urgindo a atuação do país.

Os analistas políticos denunciam tais atos.

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“Estes pequenos grupos de manifestantes voluntariam-se a ser marionetes dos países ocidentais num confronto entre a China e os EUA”, disse Lau Siu-kai, vice-presidente da Chinese Association of Hong Kong and Macau Studies, o maior think tank da China para os assuntos de Hong Kong.

Simultaneamente, refere, os manifestantes acreditam que o governo central ficaria enfurecido e tomaria medidas mais duras para com Hong Kong, convidando à intervenção ocidental.

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Aqueles que apresentaram as bandeiras coloniais ou não viveram durante a era colonial, ou apenas vivenciaram o período em que os britânicos levaram a cabo uma governança mais leve em Hong Kong antes da região ser devolvida à pátria, disse Lau.

“A sua falta de compreensão da realidade leva à glorificação da colonização”, disse.

Simultaneamente, a nostalgia pelo período colonial foi também concebida para humilhar o governo central e comprometer a política “um país, dois sistemas”, disse ele. 

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