Igor Fuser: Maduro provou que a Venezuela não está sozinha
Integrante do coletivo Jornalistas pela Democracia, o professor Igor Fuser avalia que, com sua visita surpresa à Rússia, o presidente venezuelano Nicolás Maduro provou que a Venezuela não está isolada na arena internacional. Na sua opinião, o risco de uma agressão militar à Venezuela, atacada frequentemente pelos Estados Unidos e hostilizada pela Colômbia e pelo regime bolsonarista, se torna menor. "Foi uma visita muito importante e que mostra que a Venezuela tem plena capacidade de se defender, caso seja agredida", diz ele
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Jornalistas pela Democracia – Integrante do coletivo Jornalistas pela Democracia, o professor Igor Fuser avalia que, com sua visita surpresa à Rússia, o presidente venezuelano Nicolás Maduro provou que a Venezuela não está isolada na arena internacional. Na sua opinião, o risco de uma agressão militar à Venezuela, atacada frequentemente pelos Estados Unidos e hostilizada pela Colômbia e pelo regime bolsonarista, se torna menor. "Foi uma visita muito importante e que mostra que a Venezuela tem plena capacidade de se defender, caso seja agredida", diz ele. Uma agressão, diz Fuser, poderia até unificar a população contra os eventuais agressores externos. Na sua opinião, o que o Brasil deve fazer é se aproximar mais da Venezuela, do ponto de vista econômico, e aproveitar as oportunidades de exportação para o país vizinho.
Confira o comentário de Igor Fuser na TV 247 e apoie os Jornalistas pela Democracia:
Leia ainda a reportagem da Sputinik sobre a visita de Maduro a Moscou:
A Rússia condena qualquer tentativa de mudar a situação na Venezuela à força, disse o presidente russo, Vladimir Putin, em uma reunião com seu colega venezuelano, Nicolás Maduro, em Moscou.
"Condenamos qualquer ação que tenha um óbvio caráter terrorista, qualquer tentativa de mudar a situação pela força", disse Putin.
Ele ressaltou que na Rússia eles sabem e entendem que a situação na Venezuela ainda é difícil.
"Apoiamos seus esforços com o objetivo de alcançar o entendimento mútuo na sociedade, todas as suas ações destinadas a resolver as relações com a oposição", disse Putin.
Maduro, por sua vez, destacou que está "muito feliz" por estar na Rússia.
"Estamos de pé e vencendo", disse Maduro, acrescentando que "tudo o que aparecer será melhor".
Além disso, o líder venezuelano expressou a esperança de que, da reunião com Putin, "boas notícias virão da elevação dessa cooperação e do trabalho econômico entre os dois países".
"Nós descobrimos o ponto de avançar com um programa econômico abrangente e abrangente que pode ser perfeitamente integrado à visão econômica da cooperação Rússia-Venezuela", disse ele.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, chegou em 4 de dezembro em Moscou.
Os presidentes da Rússia e Venezuela, Vladimir Putin e Nicolás Maduro, abordam em Moscou o desenvolvimento de relações comerciais bilaterais e de cooperação estratégica entre os dois países.
De acordo com o assessor presidencial russo para assuntos internacionais, Yuri Ushakov, a colaboração técnica e militar, entre outras questões, também são abordadas.
Ushakov disse que os líderes dos ministérios e agências russas vão participar das negociações, como o chefe do Serviço Federal de Cooperação Técnica Militar, Dmitri Shugavev, o ministro da Energia, Alexandr Nóvak, o presidente da petroleira Rosneft, Igor Sechin, o ministro da Indústria e Comércio, Denis Mánturov, o vice-primeiro ministro Yuri Borisov e o chefe do Ministério do Desenvolvimento Econômico, Maxim Oreshkin.
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