Imperador do Japão abdica do trono e se despede com breve discurso
O imperador do Japão, Akihito, disse nesta terça-feira (30) se sentir "feliz" por ter desenvolvido suas funções "com um profundo sentimento de confiança e respeito pelo povo" japonês. Foram suas últimas palavras no cargo, durante a cerimônia de abdicação
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EFE - O imperador do Japão, Akihito, disse nesta terça-feira (30) se sentir "feliz" por ter desenvolvido suas funções "com um profundo sentimento de confiança e respeito pelo povo" japonês. Foram suas últimas palavras no cargo, durante a cerimônia de abdicação.
"Concluo hoje minhas funções como imperador", disse, no início de seu breve discurso durante o ato, celebrado no Palácio Imperial diante de quase 300 participantes, incluindo representantes da família real e dos três poderes do Estado.
Após agradecer pelas palavras do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, que o precedeu na cerimônia, ele quis também agradecer ao povo japonês "por apoiá-lo e aceitá-lo em seu papel de símbolo do Estado".
Akihito, de 85 anos, dirigiu-se desta forma aos presentes na cerimônia de abdicação, que durou pouco mais de dez minutos e foi realizada no maior salão do Palácio Imperial.
Antes de seu discurso, os camareiros apresentaram dois dos Três Tesouros Sagrados que Akihito guardou durante suas três décadas no trono e que simbolizam o poder do ofício, além dos selos imperiais usados para assinar documentos oficiais.
O ato foi concluído após Akihito deixar o local, acompanhado pelos camareiros que levavam os cofre com os Tesouros Sagrados, e seguido pela imperatriz Michiko e outros membros adultos da família imperial.
De acordo com o protocolo imperial, Akihito permanecerá imperador até à meia-noite. A proclamação de seu sucessor, Naruhito, ocorrerá na quarta-feira (1º/5), a partir das 10h30 (horário local, 22h30 de Brasília, desta terça-feira, 30).
Akihito, de 85 anos, anunciou em agosto de 2016 que sua idade e problemas de saúde o impediam de desempenhar plenamente suas funções como imperador.
Esse anúncio culminou com uma série de decisões políticas para a sua abdicação, uma possibilidade que não estava contemplada no esquema legal então em vigor, até que foi aprovada uma lei específica nesse sentido.
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