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Inglaterra divulga relatório sobre invasão do Iraque

Reino Unido não esgotou todas as opções pacíficas antes de invadir o Iraque, diz o relatório da investigação formal à invasão do Iraque em 2003, que foi solicitada pelo Parlamento britânico e apresentado após sete anos de investigação; John Chilcot, que coordena a investigação, afirmou na manhã de hoje, no Centro de Conferências Rainha Elizabeth II, que a ação militar no momento "não foi o último recurso"; segundo ele, os julgamentos sobre a gravidade da ameaça das armas iraquianas de destruição em massa "foram apresentados com uma certeza que não se justificava" e que o planejamento do pós-guerra foi "totalmente inadequado", 179 militares ingleses morreram no Iraque entre  2003 e 2009

Reino Unido não esgotou todas as opções pacíficas antes de invadir o Iraque, diz o relatório da investigação formal à invasão do Iraque em 2003, que foi solicitada pelo Parlamento britânico e apresentado após sete anos de investigação; John Chilcot, que coordena a investigação, afirmou na manhã de hoje, no Centro de Conferências Rainha Elizabeth II, que a ação militar no momento "não foi o último recurso"; segundo ele, os julgamentos sobre a gravidade da ameaça das armas iraquianas de destruição em massa "foram apresentados com uma certeza que não se justificava" e que o planejamento do pós-guerra foi "totalmente inadequado", 179 militares ingleses morreram no Iraque entre  2003 e 2009 (Foto: Paulo Emílio)
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Marieta Cazarré, correspondente da Agência Brasil - O Reino Unido não esgotou todas as opções pacíficas antes de invadir o Iraque, diz o relatório da investigação formal à invasão do Iraque em 2003, que foi solicitada pelo Parlamento britânico e apresentado hoje (6) em Londres, após sete anos de investigação.

John Chilcot, que coordena a investigação, afirmou na manhã de hoje, no Centro de Conferências Rainha Elizabeth II, que a ação militar no momento "não foi o último recurso".

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Durante seu pronunciamento, manifestantes antiguerra e familiares de soldados mortos na invasão protestaram do lado de fora do Centro de Conferências.

Chilcot afirmou também que os julgamentos sobre a gravidade da ameaça das armas iraquianas de destruição em massa "foram apresentados com uma certeza que não se justificava" e que o planejamento do pós-guerra era "totalmente inadequado".

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John Chilcot disse que espera que ações militares futuras só sejam possíveis com uma análise mais cuidadosa e um julgamento político criterioso. Ele afirmou ainda que espera ajudar a responder às perguntas das famílias dos 179 britânicos que morreram entre 2003 e 2009.

Os Estados Unidos, que lideraram a invasão, perderam 4.487 pessoas, número muito inferior ao do balanço de civis iraquianos mortos, oficialmente 100 mil, mas que, segundo algumas organizações de direitos humanos, pode chegar a 600 mil mortes.

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A guerra deu fim a 25 anos do regime de Saddam Hussein no Iraque, mas desencadeou anos de violência que mataram milhares de pessoas desde então. No domingo passado, Bagdá foi alvo do pior atentado desde a invasão de 2003, com pelo menos 250 mortes.

A investigação sobre o Iraque teve como foco uma série de reuniões entre o então presidente dos Estados Unidos, George Bush, e o então primeiro-ministro britânico Tony Blair, onde foram feitas promessas de apoio britânico no caso de uma ação militar. A decisão de Blair de enviar tropas britânicas para a invasão foi uma das mais controversas na área de política externa dos últimos 50 anos.

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"Apesar das advertências explícitas, as consequências da invasão foram subestimadas. O governo não conseguiu atingir os seus objetivos", disse Chilcot.

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