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Intervalo maior entre doses de vacina da Pfizer aumenta níveis de anticorpos, aponta estudo

O estudo pode ajudar a traçar estratégias de vacinação contra a variante Delta, que reduz a eficácia de uma primeira dose da vacina contra a Covid-19, ainda que duas doses sejam eficientes na proteção

(Foto: Jakub Porzycki/Reuters)
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LONDRES (Reuters) - Um intervalo maior entre as duas doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 proporciona um nível maior de anticorpos do que um intervalo mais curto, concluiu um estudo britânico, embora haja uma queda brusca nos níveis de anticorpos após a primeira dose. 

O estudo pode ajudar a traçar estratégias de vacinação contra a variante Delta, que reduz a eficácia de uma primeira dose da vacina contra a Covid-19, ainda que duas doses sejam eficientes na proteção. 

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"Para o intervalo mais longo de doses, os níveis de anticorpos neutralizantes contra a variante Delta foram induzidos de maneira fraca após uma única dose, e não se mantiveram durante o intervalo até a segunda dose", apontaram os autores do estudo, que está sendo conduzido pela Universidade de Oxford. 

"Após duas doses da vacina, os níveis de anticorpos neutralizantes eram duas vezes maiores após o intervalo mais longo de doses se comparado com o intervalo mais curto."

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Os anticorpos neutralizantes são considerados importantes no papel de construir imunidade contra o coronavírus, mas não agem sozinhos, já que as células T também desempenham um papel. 

O estudo descobriu que os níveis gerais de células T eram 1,6 vez menor com um intervalo longo se comparados com o cronograma mais curto de entre 3 a 4 semanas, mas que uma proporção mais alta era de células T "ajudantes", que fortalecem a memória imunológica.

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Os autores enfatizaram que qualquer um dos intervalos produziu uma resposta forte de anticorpos e de células T no estudo feito com 503 profissionais de saúde. 

As descobertas, divulgadas em um estudo pre-print, suportam a visão de que embora uma segunda dose seja necessária para garantir a proteção total contra a variante Delta, o atraso da dose pode providenciar imunidade mais duradoura, mesmo se isso significar uma proteção menor a curto prazo. 

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Em dezembro do ano passado, o Reino Unido estendeu o intervalo entre as doses de vacinas para 12 semanas, embora a Pfizer tenha alertado que não havia evidências que apoiassem a alteração do intervalo original proposto de três semanas.

O Reino Unido hoje recomenda um intervalo de 8 semanas entre as duas doses da vacina para que mais pessoas fiquem protegidas da variante Delta mais rapidamente, enquanto ainda maximiza as respostas imunológicas no longo prazo.

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"Eu acho que 8 semanas é o ponto certo", disse a jornalistas Susanna Dunachie, pesquisadora que co-liderou o estudo.

(Reportagem de Alistair Smout)

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