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Irã diz que ataque dos EUA na Síria pode ter consequências irreversíveis

Autoridades iranianas condenam firmemente o ataque realizado pelos EUA contra a base aérea na Síria, segundo o canal Press TV; conselheiro do ministro do Exterior do Irã e ex-embaixador do Irã na República Árabe Síria Hossein Sheikholeslam disse que a tensão apenas irá aumentar e pode ter consequências perigosas e irreversíveis parecidas às que ocorreram depois da invasão pelos EUA do Iraque em 2003 e do Afeganistão em 2011

Conselheiro do ministro do Exterior do Irã e ex-embaixador do Irã na República Árabe Síria Hossein Sheikholeslam  (Foto: Paulo Emílio)
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Sputnik - Autoridades iranianas condenam firmemente o ataque realizado pelos EUA contra a base aérea na Síria, informa o canal Press TV.

"O Irã condena firmemente o ataque dos EUA que foi realizado na quinta-feira contra a base aérea na Síria", diz o canal. A chancelaria iraniana acredita que os ataques contra os militares na Síria "consolidarão as posições dos terroristas e agravarão ainda mais a situação na Síria". Foi sublinhando que ainda não se sabe quem lucrou mais com o ataque químico nos subúrbios de Idlib.

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Do ponto de vista de Teerã, as armas químicas foram usadas "como pretexto para ações unilaterais que representam uma ameaça e são contrárias ao Direito Internacional".

Com mais detalhes para a Sputnik Persa se pronunciou Hossein Sheikholeslam, conselheiro do ministro do Exterior do Irã e ex-embaixador do Irã na República Árabe Síria (198-2003).

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"Sem a menor dúvida, o Irã condena essas ações dos EUA. Estes ataques foram planejados. A base aérea Shayrat é uma base importante do exército sírio. Foi a partir desse aeródromo que foram atacados os aviões de combate israelenses que estavam no espaço aéreo sírio. Shayrat é um dos principais campos de operações militares na luta contra o terrorismo", explica Hossein Sheikholeslam.

Ele frisa que os EUA deveriam ter esperado pelos resultados da investigação aos ataques químicos em Ildib, para saberem quem fez isso, mas eles não se interessam pelas investigações e não esperam, eles tiraram suas próprias conclusões e atacaram.

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"É obvio que se trata de um conluio que foi necessário naquelas condições, quando os terroristas ficaram desmoralizados. Os extremistas estão perdendo. A preponderância política está do lado do governo sírio e seus aliados como o Hezbollah, Irã e Rússia. A relação de forças mudou na linha de frente. E os lados que perderam, os EUA, Israel e Arábia Saudita, criaram este conluio para que os extremistas possam continuar sua atividade destruidora", esclarece o político.

Hossein Sheikholeslam assegura que se o ataque químico fosse realizado por parte da Síria isso seria um passo louco e irracional, pois todos os arsenais químicos estão sob controle da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) e seria ridículo pisar este caminho.

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"É muito importante que o povo americano não permita que seu exército se torne em um exército de mercenários e que atue nos interesses de alguém que lhe paga", opina o ex-embaixador.

Ele adverte que a tensão apenas irá aumentar e pode ter consequências perigosas e irreversíveis parecidas às que ocorreram depois da invasão pelos EUA do Iraque em 2003 e do Afeganistão em 2011.

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"Até hoje estamos sofrendo as consequências dessas agressões. O terrorismo gerado é um resultado das ações voluntariosas que contradizem a Carta das Nações Unidas contra um Estado soberano e membro da ONU", concluiu Hossein Sheikholeslam.

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