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Irã diz que Israel e EUA querem a guerra

O ministro das Relações Exteriores do Irã acusou neste domingo (17) Israel de buscar a guerra e alertou que suas ações e as dos Estados Unidos estão aumentando as chances de um conflito na região; falando na Conferência de Segurança de Munique, Mohammad Javad Zarif também criticou a administração dos EUA após o vice-presidente Mike Pence pedir nesta semana que as potências europeias se retirem do acordo nuclear com o Irã. Zarif, em contrapartida, quer que França, Alemanha e Reino Unido façam mais para salvar o acordo

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247, com Reuters - O ministro das Relações Exteriores do Irã acusou neste domingo (17) Israel de buscar a guerra e alertou que suas ações e as dos Estados Unidos estão aumentando as chances de um conflito na região.

Falando na Conferência de Segurança de Munique, Mohammad Javad Zarif também criticou a administração dos EUA após o vice-presidente Mike Pence pedir nesta semana que as potências europeias se retirem do acordo nuclear com o Irã. Zarif, em contrapartida, quer que França, Alemanha e Reino Unido façam mais para salvar o acordo.

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"Certamente, algumas pessoas estão procurando a guerra... Israel", disse Zarif. "O risco (de guerra) é grande. O risco será ainda maior se você continuar fazendo vista grossa às severas violações da lei internacional."

Acusando Israel de violar a lei internacional após campanhas de bombardeio na Síria, Zarif criticou as potências europeias por não chamarem a atenção de Israel e Estados Unidos por seu comportamento na região.

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Por outro lado, falando em seu gabinete neste domingo, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que a beligerância iraniana é o principal fator desestabilizador em todo o Oriente Médio.

"Precisamos negar o armamento nuclear ao Irã e bloquear seu entrincheiramento militar na Síria. Continuaremos tomando ações constantes para garantir a segurança de Israel", disse ele, em comentários transmitidos pela imprensa israelense.

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O vice-presidente dos EUA Pence acusou na sexta-feira o Irã de um anti-semitismo parecido com o do nazismo, mantendo sua dura retórica contra Teerã apenas um dia depois de ter atacado potências europeias por tentarem minar as sanções dos EUA sobre a República Islâmica.

Zarif refutou afirmando que os EUA têm uma "obsessão patológica" e "não saudável" com o Irã e acusou Pence de tentar intimidar seus aliados.

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"É tudo para conter o Irã. As afirmações dos EUA e de alguns papagaios cegos são de que o Irã está interferindo na região, mas perguntaram a ele que região" - disse Zarif. "Olhe para o mapa, os militares dos EUA viajaram 10 mil quilômetros para pontilhar todas as nossas fronteiras com suas bases. É uma piada dizer que é o Irã que se coloca no meio das bases norte-americanas".

Zarif, que disse que o Irã está comprometido com o acordo nuclear de 2015 com as potências mundiais, também acusou a França, o Reino Unido e a Alemanha de não fazerem o suficiente para garantir que Teerã receba os benefícios econômicos do acordo.

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Esses três países estabeleceram neste mês o Instrumento de Apoio ao Comércio Exterior (INSTEX), um novo canal para um comércio com o Irã com moedas que não o dólar, a fim de evitar as sanções dos EUA. Mas diplomatas dizem que é improvável que o mecanismo permita as grandes transações de que Teerã diz precisar.

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