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Irã diz que não vai carregar sozinho o 'fardo' para salvar acordo nuclear

O Irã alertou o Conselho de Segurança da ONU nesta quarta-feira (26) que não carregará mais o fardo de preservar o acordo nuclear de 2015 assinado com potências mundiais

(Foto: REUTERS/Shannon Stapleton)
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Reuters - O Irã alertou o Conselho de Segurança da ONU nesta quarta-feira (26) que não carregará mais o fardo de preservar o acordo nuclear de 2015 assinado com potências mundiais enquanto Estados europeus pressionam o governo de Teerã a continuar com o pacto pois “não há alternativa viável e pacífica”.   

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se retirou do acordo no ano passado, inflamando as tensões entre Teerã e Washington que acabaram com o abatimento de um drone norte-americano pelo Irã na semana passada. 

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Trump chegou a ordenar ataques em retaliação, mas os cancelou na última hora.   

Sob o acordo para conter o programa nuclear de Teerã, a maioria das sanções da ONU e de países ocidentais havia sido suspensa, entretanto, os Estados Unidos impuseram novas sanções com o objetivo de forçar que o Irã volte à mesa de negociações.   

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“A retirada dos EUA do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) e a reimposição de sua sanções, tornaram o JCPOA quase completamente ineficaz”, disse o embaixador do Irã na ONU, Majid Takht Ravanchi, ao Conselho de Segurança de 15 membros.   “O Irã sozinho não pode, não deve e não irá mais carregar todos os fardos para preservar o JCPOA”, disse.   

Potências europeias têm tentado preservar o acordo, mas o Irã deu um prazo até o dia 8 de julho dizendo que está pronto para cumprir uma ameaça de enriquecer urânio a um nível mais alto que o permitido pelo acordo se a Europa não proteger Teerã das sanções dos Estados Unidos.   “O JCPOA é um acordo nuclear que está funcionando e cumprindo seus objetivos. Também não há alternativa viável e pacífica”, disse o embaixador da UE para a ONU, João Vale de Almeida, no Conselho de Segurança da entidade.   

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O acordo nuclear é endossado por uma resolução de 2015 do Conselho de Segurança. O secretário-geral da ONU, António Guterres, apresenta um relatório a cada seis meses sobre essa resolução, que também pode sujeitar o Irã a um embargo de armas, além de outras restrições.

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