Irã homenageia general Soleimani, 1 ano depois de seu assassinto pelos EUA
O Irã também denunciou os Estados Unidos, que retomaram intimidações militares contra o país, ao Conselho de Segurança da ONU
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247 - O governo do Irã organizou, na sexta-feira, 1º, evento para dar início a 10 dias de celebrações para homenagear o general Qassim Soleimani e o comandante iraquiano Abu Mahdi al-Muhandis, vice-chefe das Forças de Mobilização Popular, que foram assassinados após ataque de drones dos Estados Unidos, em 3 de janeiro de 2020.
A morte de Soleimani causou uma intensa mobilização popular contra as agressões dos norte-americanos, que está sendo relembrada nas redes sociais diante do aniversário do ocorrido:
No dia 1º, durante uma cerimônia na Universidade de Teerã, Esmail Qaani, oficial militar que substituiu Soleimani, prometeu continuar o caminho da resistência contra as agressões dos EUA, que há um ano da morte dos oficiais, voltaram a levar adiante agressões ao país.
“Deixe-me dizer explicitamente: o caminho da resistência não mudará com os maldosos dos EUA”, disse.
Recentemente, os EUA decidiram fortalecer as atividades militares no golfo Pérsico e no mar de Omã.
O comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), major-general Hossein Salami, afirmou que o Irã não se preocupa com qualquer potência estrangeira, ressaltando estar preparado para defender a independência iraniana.
"O Irã não tem preocupações. Nós estamos prontos para defender nossa independência, nossos interesses vitais e nossas conquistas da nossa grande Revolução, como demonstramos nos últimos 41 anos", afirmou Salami.
"Hoje, não temos problemas, preocupações nem inquietações para enfrentar qualquer potência militar", enfatizou.
Em uma carta enviada ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o Irã criticou a “aventura militar” dos EUA em solo iraniano.
“Se não forem controlados, esses atos belicosos podem aumentar as tensões a um nível alarmante e é óbvio que a responsabilidade total de todas as suas repercussões será sobre os EUA”, diz a carta.
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