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Irã pede à Rússia um papel mais ativo contra os crimes israelenses

Os chanceleres do Irã e da Rússia se reuniram em Nova York

Lavrov (Rússia) e Abdolaian (Irã) se reúnem em Nova York (Foto: Hispan TV )

247 - Durante um encontro realizado na segunda-feira (22) com seu homólogo russo, Sergey Lavrov, em Nova York (EUA), o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Hossein Amir Abdolahian, destacou os mais de 100 dias de resistência do povo de Gaza à agressão israelense e o fracasso do regime de ocupação para atingir os seus objetivos.

Reportagem do canal HispanTV informa que o líder iraniano sublinhou que Israel ataca a Síria e o Líbano numa tentativa de desviar a atenção da comunidade mundial do seu retumbante fracasso e impotência no campo de batalha em Gaza.

Amir Abdolahian alertou que as ações brutais do regime genocida de Israel estão a espalhar a instabilidade e a insegurança na região da Ásia Ocidental.

Em outra parte das suas declarações, o principal diplomata iraniano elogiou o nível das relações bilaterais entre Teerã e Moscou e manifestou a esperança de que, na futura visita do Presidente russo, Vladimir Putin, ao Irã, seja assinado um documento de cooperação estratégica abrangente entre os dois países. os dois países.

O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano e o seu homólogo russo abordaram a guerra israelense contra Gaza e expressaram preocupação com a possível expansão do conflito em toda a região. O chanceler iraniano pediu um papel mais ativo da Rússia para conter o genocídio israelense. 

Por sua vez, Lavrov destacou o estado atual das relações bilaterais Teerã-Moscou e a necessidade de implementar os acordos alcançados entre ambas as partes.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo criticou a obstrução dos Estados Unidos ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) para aprovar um cessar-fogo imediato em Gaza e apelou a uma posição unida dos países árabes em relação à questão palestina.

O regime israelita travou uma guerra genocida apoiada pelos EUA contra o povo da Faixa de Gaza em 7 de Outubro, depois de sofrer uma derrota sem precedentes na Operação Tempestade Al-Aqsa lançada pelo HAMAS em resposta a décadas de crimes do regime contra os palestinianos.