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Israelenses começam preparação para novas eleições em setembro

Os cidadãos e partidos de Israel se preparam, a partir desta quinta-feira (30), para as eleições que serão realizadas em setembro, depois que na quarta-feira foi aprovada a dissolução do parlamento por conta das tentativas fracassadas do primeiro-ministro interino, Benjamin Netanyahu, de formar governo

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EFE - Os cidadãos e partidos de Israel se preparam, a partir desta quinta-feira (30), para as eleições que serão realizadas em setembro, depois que na quarta-feira foi aprovada a dissolução do parlamento por conta das tentativas fracassadas do primeiro-ministro interino, Benjamin Netanyahu, de formar governo.

Após fazer um discurso triunfal depois das eleições de 9 de abril, Netanyahu teve que aceitar que não conseguiria formar governo e votou, junto com outros 73 parlamentares, a favor da dissolução do parlamento que menos tempo durou na história do Estado judeu.

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Assim, o Likud de Netanyahu conseguiu evitar que outro parlamentar fosse encarregado de formar governo, algo que poderia ameaçar sua continuidade no comando do país.

Os israelenses terão que ir às urnas de novo em 17 de setembro, em eleições que não devem apresentar muitas mudanças nos padrões de voto, nas quais terá um peso importante a identidade religiosa do Estado e podem haver novas alianças.

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Netanyahu necessitará manter uma imagem de firmeza, após um dos maiores fracassos de sua vida política, e deverá tentar constituir um governo o mais rápido possível após as eleições para promulgar uma reforma judicial que lhe garanta imunidade diante das investigações por corrupção que ele enfrenta.

O Likud já começou a buscar alianças e selou nesta semana a primeira com o partido de centro-direita Kulanu, liderado pelo ex-ministro Moshe Kahlon.

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Além disso, cada vez ganha mais força o rumor de que o Partido Trabalhista, com péssimos resultados em abril e à espera de escolher um novo líder, se alie com o esquerdista Meretz, que quase não conseguiu atingir o limite necessário para fazer parte do parlamento.

Uma das grandes incógnitas das próximas eleições será o apoio do ex-ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, que protagonizou a disputa que impediu Netanyahu de formar uma coalizão.

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Lieberman entrou em rota de choque com outros dois aliados de Netanyahu - os ultraortodoxos Shas e Judaísmo Unido da Torá - em torno da lei de alistamento militar obrigatório para os judeus ultraortodoxos, que se negou a modificar.

Além disso, espera-se que o general Benny Gantz, líder do partido Azul e Branco e que obteve a mesma quantidade de cadeiras que o Likud, seja novamente o principal opositor de Netanyahu.

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Desta vez, no entanto, Gantz fará uma campanha com mais experiência e com um partido que já não considerará uma aliança de último momento, mas com uma formação mais consolidada.

O político que talvez mais tenha comemorado a convocação de novas eleições é Naftali Bennet, líder do Nova Direita, que não tinha conseguido cadeiras e terá uma nova oportunidade.

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Os partidos árabes também terão a possibilidade de repensar suas estratégias e buscar novas formas de atrair votos, pois a participação dos eleitores desta etnia foi pequena nas últimas eleições.

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