CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

Itamaraty se cala na ONU sobre apoio de Bolsonaro a ditaduras no Cone Sul

No dia 11 de setembro, que se marca o golpe de estado de Augusto Pinochet em 1973, o Itamaraty se calou na ONU ao ser cobrado em um evento público sobre o apoio de Jair Bolsonaro a ditaduras sul-americanas. Mas garantiu que o Brasil é um "exemplo e inspiração" para todos no que se refere aos direitos humanos e usou instrumentos criados no governo de Dilma Rousseff para mostrar como estava comprometida no combate à tortura.

(Foto: Marcos Corrêa/PR | Reprodução)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - No dia 11 de setembro, que se marca o golpe de estado de Augusto Pinochet em 1973, o Itamaraty se calou na ONU ao ser cobrado em um evento público sobre o apoio de Jair Bolsonaro a ditaduras sul-americanas. Mas garantiu que o Brasil é um "exemplo e inspiração" para todos no que se refere aos direitos humanos e usou instrumentos criados no governo de Dilma Rousseff para mostrar como estava comprometida no combate à tortura. A informação é do jornalista Jamil Chade, em sua coluna no UOL. 

Os comentários e as cobranças ocorreram durante uma sabatina realizada na ONU, nesta quarta-feira, para que cada um dos países que buscam uma vaga no Conselho de Direitos Humanos possa explicar sua agenda, valores e prioridades. O Brasil é um dos candidatos a um novo mandato no órgão internacional, numa eleição marcada para outubro.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Esse foi o segundo episódio em uma semana em que o governo opta por se recusar a condenar na ONU as violações de direitos humanos pelos regimes ditatoriais, algo inédito na posição do Brasil desde sua própria redemocratização.

Na semana passada, a alta comissária da ONU para Direitos Humanos, a chilena Michelle Bachelet, respondeu a uma pergunta do UOL numa coletiva de imprensa em Genebra e indicou que estava preocupada com a violência policial, com a redução do espaço democrático e com a tentativa de negar os regimes ditatoriais do passado.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Bolsonaro retrucou fazendo uma apologia a Augusto Pinochet e citando como o regime ditatorial evitou o comunismo, colocando um fim à Esquerda. Ao atacar Bachelet, o presidente brasileiro causou um choque internacional ao citar o pai da alta comissária, Alberto Bachelet, assassinado pelo regime de Pinochet, informa o jornalista. 

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO