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A usina nuclear de Fukushima ser desativada. E o prprio governo japons que diz

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Dez dias depois do terremoto que lançou o Japão na maior ameaça de desastre nuclear desde os ataques contra Hiroshima e Nagasaki, o governo japonês avisou neste domingo, 20: é provável que o complexo nuclear de Fukushima Daiichi seja desativado, pois as condições para que ela retome as atividades são precárias. As informações são da rede NHK. Até agora, nenhuma autoridade oficial havia levantado esse tipo de hipótese. "Se considerarmos com objetividade a situação da central, parece evidente que a usina de Fukushima Daiichi, a do reator número 1, não está em condições de voltar a funcionar", declarou Yukio Edano, porta-voz do governo em uma entrevista coletiva.

Edano informou que a decisão não depende apenas de uma decisão do governo, pois a usina é administrada pela empresa privada Tokyo Electric Power (Tepco). Essa ponderação, porém, parece mais uma forma elegante de tratar um parceiro privado do que um real obstáculo ao fechamento da central, avaliam especialistas.

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A agência nuclear da ONU informou que progressos foram feitos no objetivo de evitar uma catástrofe nuclear na usina de Fukushima, mas que a situação continua grave. Localizada na costa, a cerca de 250 km de Tóquio, Fukushima 1 foi construída nos anos 1970 e é uma das mais antigas do Japão. Os seis reatores da central ficaram gravemente danificados pelo terremoto e pelo tsunami.

Na mais recente avaliação oficial, o número de pessoas mortas e desaparecidas no Japão supera 20 mil. Teme-se um total bem mais alto. A agência nacional de polícia disse que 8.133 pessoas morreram e 12.272 estão oficialmente desaparecidas. A cidade de Miyagi foi a mais atingida, com 4.882 mortos, pelos últimos dados oficiais. Mas o chefe de polícia de Miyagi, Nato Takeuchi, disse que a localidade "precisará garantir recursos para manter os corpos de mais de 15 mil pessoas", segundo a agência Jiji Press. A segunda localidade mais atingida foi Iwate com 2.525 mortes confirmadas, seguida por Fukushima, com 670 mortos. O total de mortos supera de longe o do terremoto de magnitude de 7,2 que atingiu a cidade portuária de Kobe, no oeste do Japão, em 1995, matando 6.434 pessoas.

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Com informações da Agência Estado

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