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Jeffrey Sachs diz que mundo deveria pagar pela preservação da Amazônia

O economista Jeffrey Sachs, diretor da Sustainable Development Solutions Network da ONU (Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável), defende que os países ricos deveriam dar mais recursos para ajudar países com florestas a mantê-las

Jeffrey Sachs (Foto: Reuters)
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247 - Sachs expôs o ponto de vista em entrevista a Daniela Chiaretti, do jornal Valor Econômico, em que criticou o valor irrisório proposto pelo G-7, que ofereceu US$ 20 milhões”, quando deveriam ser" US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões ao ano”, disse, afirmando a tese de que "o mundo depende da Amazônia e deveria contribuir para preservá-la.”  

“A Amazônia é um ativo para o Brasil, em primeiro lugar, depois para a região e, finalmente, para o mundo, que devia ajudar a manter a floresta”. Ele exemplifica a ajuda internacional com o Fundo Amazônia, congelado pelo governo de extrema direita de Jair Bolsonaro.   

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O economista enfatiza que a Floresta Amazônica é indispensável para o Brasil. "Se a floresta for destruída, as plantações de café do Sudeste também o serão porque não haverá mais água. Todas as áreas com agricultura enfrentarão tempos duros. Cidades na América do Sul terão dificuldades”. 

E faz um alerta: “A perversidade da dinâmica da mudança do clima é que, se continuar no ritmo em que está, irá destruir a Amazônia mesmo se o Brasil cuidar dela.”   

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Diante da gravidade da situação, Sachs opina que o Brasil deveria estar na linha de frente dos debates climáticos, que os congressistas americanos em dúvida com a questão climática deveriam ir às universidades falar com os cientistas e crava uma opinião cada vez mais repetida no mundo: “Este não é um tema ideológico, não é uma ideia da direita ou da esquerda. É conhecimento científico”.   

Crítico do presidente estadunidense Donald Trump, Sachs diz que a agenda do desenvolvimento sustentável é uma agenda de crescimento. “Precisamos de um programa global público de investimentos em energias limpas, veículos limpos, indústria e agricultura sustentáveis”.   

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Falando sobre a alocação de recursos para a preservação do meio ambiente num quadro de dificuldades econômicas, Sachs defende uma estratégia de "investimentos públicos e financiamento adequado para o orçamento", condenando a política de Trump, a quem responsabiliza pela guerra comercial. "Os EUA estão empurrando o mundo na direção errada, infelizmente. Estamos tentando o nosso melhor para que os EUA tenham uma nova abordagem política. Teremos eleições no ano que vem e espero que, pelo bem do mundo e dos EUA, elejamos um novo presidente".  

"É chocante ter um presidente que diz 'America’s First' como se o resto do mundo não importasse. Na mentalidade de Trump há apenas vencedores e perdedores, não existem colaboradores. Ele é um indivíduo com transtornos mentais, infelizmente. Eram sonegadores de impostos, e foi assim que eles levaram seus negócios por um longo tempo. Mas ele virou presidente no meio disso. E este é o real perigo".

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