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Jornalista retrata ascensão da extrema-direita na Finlândia

No último dia 14, realizaram-se eleições parlamentares na Finlândia, em que a centro-esquerda colheu venceu e a extrema-direita se consolidou como o segundo partido mais votado, ocupando 39 das 200 vagas do Parlamento finlandês. Após 20 anos, o Partido Social Democrata (SDP) garantiu a maioria das vagas, com 40 deputados eleitos, relata a jornalista Monica Anneli Vasku Machado

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247 - No último dia 14, realizaram-se eleições parlamentares na Finlândia, em que a centro-esquerda colheu venceu e a extrema-direita se consolidou como o segundo partido mais votado, ocupando 39 das 200 vagas do Parlamento finlandês. Após 20 anos, o Partido Social Democrata (SDP) garantiu a maioria das vagas, com 40 deputados eleitos, relata a jornalista Monica Anneli Vasku Machado.

"A vitória do SDP trouxe uma ponta de esperança àqueles que se identificam com pautas que visam diminuir desigualdades sociais e fortalecer direitos das minorias", aponta.

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A Finlândia, relata a jornalista, passou desde 2015 por um processo de corte nos recursos destinados à saúde e ao bem-estar social. O primeiro-ministro, Juha Sipilä, do partido Keskusta (centro em português), e as legendas que formavam a coalizão do governo, como o partido conservador Kokoomus, viram no corte das despesas sociais a saída para o equilíbrio das contas do país, relata a jornalista.

"Os cortes e reformas propostos pela coalizão de direita deram força ao SDP, principalmente entre os eleitores idosos e mais pobres, que ficaram temerosos diante de cortes em seus benefícios. Para a esquerda, a saída para o equilíbrio econômico estaria no aumento de impostos e não no corte de benefícios dos que mais precisam. Além do SDP, outros dois partidos de esquerda (Vasemmisto e Vihreät) ganharam mais vagas no Parlamento diante da insatisfação popular com o governo de direita. Em contrapartida, o Keskusta de Sipilä, perdeu 13,8% dos votos em relação às últimas eleições. Eles agora possuem 31 vagas, uma redução em 18 deputados".

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Monica Anneli Vasku Machado traz informações sobre o partido de extrema-direita, o Perussuomalaiset, que se consolidou em segundo lugar em número de representantes eleitos. "A história lembra bastante um processo já testemunhado recentemente no Brasil e em outras partes do mundo, e baseia-se no populismo aliado à indução ao medo e à propagação de fake news", afirma.

Entre os fatores que contribuíram para a ascensão da extrema-direita, a jornalista aponta também a xenofobia, com discursos de ódio, que foi estrategicamente explorada pelo Perussuomalaiset nestas últimas eleições.

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Também a questão ambiental foi muito discutida e, segundo a jornalista, "ajudou a aumentar o número de votos para o Perussuomalaiset, que já se mostrou contra a criação de um imposto sobre o consumo de carnes, conquistando eleitores entre os produtores das zonas rurais".

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