Jornalistas brasileiras falam com a Sputnik Brasil sobre referendo na República Popular de Lugansk
Duas jornalistas brasileiras, que foram convidadas para serem observadoras internacionais no referendo de Lugansk, falaram com exclusividade à Sputnik
Sputnik - A convite do governo da Rússia, as jornalistas Gabriela Beraldo e Vanessa Martins da Silva (editora da revista Diálogos do Sul) estão acompanhando o referendo sobre a adesão à Rússia, que começou em 23 de setembro, na República Popular de Lugansk (RPL).
Em conversa com a repórter da Sputnik Brasil, elas falaram sobre o trabalho como observadoras internacionais (são mais de 200 repórteres e editores de diferentes países) ao lado de jornalistas dos Países Baixos, Estônia e do Egito, assim como a lisura do pleito, o nazismo na Ucrânia, e a importância da autodeterminação dos povos.
"São duzentos observadores, de vários lugares do mundo, e é importante que a gente pode, como estamos fazendo agora pra você, contar o que a gente tá vendo. Porque são visões que não tem repercussão na mídia internacional. Todas as agências repercutem a mesma versão", disse Vanessa Martina da Silva durante a entrevista.
As jornalistas brasileiras disseram que haviam acompanhado de perto o centro de votação e conversado com as pessoas e os mesários. Elas também explicaram que, como outros observadores internacionais, elas fazem parte de grupo de repórteres que visitam um número específico de lugares onde estão ocorrendo as votações.
"Temos que checar se as pessoas estão sendo coagidas a votar, se o voto é secreto, se as pessoas estão participando dos ritos burocráticos", afirmou Vanessa Martina da Silva.
Ela apontou que esse trabalho é uma forma de atestar que este não é um referendo falso, "como a comunidade internacional tem sustentado". Ela relatou que as pessoas estão muito animadas para votar, e felizes, e mostrando isso, "então quando a comunidade internacional diz que esse é um referendo falso, ou que as pessoas estão sendo coagidas a votar, não é nada disso que a gente está vendo".
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