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Juiz da Mãos Limpas, que virou político, aconselha magistrados brasileiros a resistirem

Antonio Di Pietro, o promotor italiano responsável pela Operação Mão Limpas, que é a fonte de inspiração do juiz federal Sérgio Moro, saiu em defesa da Operação Lava Jato, versão nacional; Pietro aconselhou que os magistrados brasileiros resistam às pressões , além de esperar que "a magistratura não seja impedida de realizar o próprio trabalho no Brasil como aconteceu na Itália"; ele também defendeu o juiz Sérgio Moro e a divulgação dos grampos telefônicos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff; após o término da Mãos Limpas - que também sofre criticas severas até hoje - ele acabou fundando seu próprio partido político  

Antonio Di Pietro, o promotor italiano responsável pela Operação Mão Limpas, que é a fonte de inspiração do juiz federal Sérgio Moro, saiu em defesa da Operação Lava Jato, versão nacional; Pietro aconselhou que os magistrados brasileiros resistam às pressões , além de esperar que "a magistratura não seja impedida de realizar o próprio trabalho no Brasil como aconteceu na Itália"; ele também defendeu o juiz Sérgio Moro e a divulgação dos grampos telefônicos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff; após o término da Mãos Limpas - que também sofre criticas severas até hoje - ele acabou fundando seu próprio partido político   (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Antonio Di Pietro, o promotor italiano responsável pela Operação Mão Limpas, que é a fonte de inspiração do juiz federal Sérgio Moro, saiu em defesa da Operação Lava Jato, versão nacional. Pietro aconselhou que os magistrados brasileiros resistam às pressões , além de esperar que "a magistratura não seja impedida de realizar o próprio trabalho no Brasil como aconteceu na Itália". Apesar de dizer "conhecer pouco" a legislação brasileira, Pietro disse que Moro tem o direito de se defender de "acusações injustificadas" sobre seu comportamento em função da autorização da divulgação dos grampos telefônicos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.

Assim como acontece atualmente com Moro, Pietro foi considerado uma espécie de herói italiano na década de 90 em função da sua atuação contra um esquema de corrupção envolvendo políticos, empresários e a máfia. Após o caso, ele acabou fundando seu próprio partido político. A operação Mãos Limpas é apontada como responsável pela ascensão de Sílvio Berlusconi ao poder na esteira do vácuo criado pela Operação Mãos Limpas.

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Em uma longa entrevista à BBC Brasil, Pietro disse considerar que a nomeação de Lula para o cargo de ministro-chefe da Casa Civilé algo "politicamente incorreto e eticamente deplorável nomear uma pessoa ministro - mesmo que fosse a personalidade mais importante do país - apenas para impedir as autoridades judiciárias de prosseguirem em seu percurso. Somos todos iguais perante a lei. Espero que as motivações pelas quais o ex-presidente Lula foi nomeado ministro não sejam estas e que, portanto, quem o nomeou tenha dado e saiba dar justificativas mais convincentes", observou

Apesar dizer que não é um profundo conhecedor da legislação processual brasileira, Pietro defendeu a divulgação dos grampos envolvendo Dilma e Lula, que vem sendo duramente criticada pelo meio jurídico. "Digo, porém, que o juiz Moro também tem o direito de se defender de acusações injustificadas que lhe foram atribuídas", disse.

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"Obviamente o único modo possível que encontrou - corretamente ou não, isto caberá ao juiz que por sua vez deverá julgar o comportamento do dr. Moro -, foi justamente o de tornar público os atos processuais que demonstrassem que as investigações penais realizadas por ele sobre importantes personalidades políticas de primeiro escalão no país não eram infundadas, mas que tinha fortes indícios que tornavam necessária a adoção das medidas judiciárias que de fato tomou", ressaltou.

Para ele, "o colega Sergio Moro está fazendo o seu trabalho com o único objetivo de cumprir o seu dever de juiz e, certamente, não sob influência de ambições políticas".

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Confira aqui a íntegra da entrevista de  Antonio de Pietro.

 

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