Justiça peruana determina prisão domiciliar a ex-presidente Kuczynski
O ex-presidente peruano Pedro Pablo Kuczynski vai passar três anos em prisão domiciliar, enquanto acusações de corrupção são preparadas contra ele por supostamente aceitar subornos da construtora brasileira Odebrecht, informou o governo no sábado; no começo do mês, Kuczynski foi condenado a três anos de prisão antes do julgamento; decisão da prisão domiciliar ocorreu dias depois de outro ex-presidente peruano, Alan Garcia, ter cometido suicídio para evitar ser preso por causa do escândalo da Odebrecht
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LIMA (Reuters) - O ex-presidente peruano Pedro Pablo Kuczynski vai passar três anos em prisão domiciliar, enquanto acusações de corrupção são preparadas contra ele por supostamente aceitar subornos da construtora brasileira Odebrecht, informou o governo no sábado.
No começo do mês, Kuczynski foi condenado a três anos de prisão antes do julgamento. O julgamento foi amenizado devido a problemas de saúde enfrentados pelo ex-líder de 80 anos, segundo um tuíte enviado pelo Ministério Público. Os advogados de Kuczynski vinham defendendo a prisão domiciliar por motivos de saúde.
Kuczynski, antes um executivo de banco de Wall Street, nega ter cometido erros.
A decisão da prisão domiciliar ocorreu dias depois de outro ex-presidente peruano, Alan Garcia, ter cometido suicídio para evitar ser preso por causa do escândalo da Odebrecht.
Sob a lei peruana, suspeitos criminais podem ser mantidos presos antes do julgamento por até três anos se os promotores mostrarem evidências de que provavelmente seriam condenados e provavelmente tentarão fugir ou obstruir a investigação a menos que sejam detidos.
Os quatro presidentes mais recentes do Peru e o líder da oposição foram condenados à prisão preventiva em conexão com a Odebrecht desde que a empresa admitiu no final de 2016 que pagou cerca de 30 milhões de dólares em propinas a políticos peruanos em troca de contratos de obras públicas.
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