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Lenín Moreno diz que Assange é 'terrorista cibernético'

O presidente do Equador, Lenín Moreno, qualificou o fundador do site "WikiLeaks", Julian Assange, de "terrorista cibernético", que selecionava as informações de acordo com "suas conveniências" e intervinha em assuntos de outros países

Lenín Moreno diz que Assange é 'terrorista cibernético' (Foto: REUTERS/Henry Nicholls)
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EFE - O presidente do Equador, Lenín Moreno, qualificou o fundador do site "WikiLeaks", Julian Assange, de "terrorista cibernético", que selecionava as informações de acordo com "suas conveniências" e intervinha em assuntos de outros países.

Segundo o presidente equatoriano, Assange selecionava as informações de acordo com seus "compromissos ideológicos" e intervinha em assuntos de outros países amigos, como nas eleições dos Estados Unidos (2016) e na questão da Catalunha (Espanha), algo que não podia fazer por sua condição de asilado.

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Ao ser questionado sobre se Assange é um agente russo, Moreno se limitou a dizer que, seja por omissão ou por ação, "parece que sim".

O chefe de Estado equatoriano afirmou que o jornalista tratava "bastante mal" o pessoal da embaixada, "de maneira despótica" e, inclusive, chegou a agredir alguns guardas, "algo que definitivamente não podia ser tolerado e que, volto a ressaltar, acabou com a nossa paciência", disse.

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Entre outras coisas, Moreno assinalou que Assange instalava câmeras e tomava suas próprias decisões sem consultar os funcionários do governo equatoriano da embaixada e publicava fotos da intimidade da família do presidente.

Assange segue em uma prisão do Reino Unido após ter sido detido na embaixada do Equador.

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O Ministério Público da Suécia deixou as portas abertas para que o caso contra o jornalista e ativista por supostos crimes sexuais seja retomado.

A investigação original, pela qual Estocolmo pedia a extradição de Assange, foi arquivada em 2017, diante da impossibilidade de fazê-la avançar com o ativista refugiado na embaixada do Equador.

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No entanto, as autoridades suecas ressaltaram que o suposto crime de estupro pelo qual Assange estava sendo investigado prescreve em agosto de 2020, por isso o caso pode ser reaberto.

O pedido de asilo ao Equador em 2012 aconteceu ao término de um longo processo de extradição à Suécia na Justiça britânica e deu início a um caso de difícil solução, pois o Reino Unido se negou reiteradamente a oferecer um salvo-conduto ao ativista que lhe permitiria seguir rumo ao país sul-americano.

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