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Líder da extrema direita na França, Marine Le Pen não reconhece “de forma alguma” vitória de Biden

"Sou uma das que não parabenizam o futuro presidente dos Estados Unidos, porque não considero que o jogo acabou até que tenhamos terminado a prorrogação", disse a deputada francesa Marine Le Pen

Marine Le Pen (Foto: Charles Platiau/REUTERS )
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RFI - A líder do partido de extrema direita Reunião Nacional (RN, ex-Frente Nacional), Marine Le Pen, disse nesta quarta-feira (11) que não reconhece "de forma alguma" a vitória de Joe Biden à presidência dos Estados Unidos. Segundo ela, "quando há recursos a serem examinados, a Justiça deve poder se exprimir antes do resultado das eleições ser anunciado".

"Sou uma das que não parabenizam o futuro presidente dos Estados Unidos, porque não considero que o jogo acabou até que tenhamos terminado a prorrogação", disse a deputada francesa Marine Le Pen, da região de Pas-de-Calais, aos jornalistas, no contexto da cerimônia de celebração do armistício de 11 de novembro, em Hénin-Beaumont, no norte da França.

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Questionada sobre as acusações de fraude durante a votação, lançadas por Donald Trump, Le Pen disse "esperar para saber o que a justiça norte-americana dirá".

“O que eu noto é que uma série de contagens foram feitas e essas contagens dão, agora que foram concluídas, resultados diferentes daqueles que foram anunciados”, continuou a líder de extrema direita na França.

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“Também estou bastante surpresa de ver essa unanimidade midiática e às vezes até política de se apressar em anunciar um resultado quando sabemos que há recursos que estão sendo estudados na Justiça”, insistiu Le Pen, que foi uma das primeiras a parabenizar o republicano Donald Trump por sua vitória ... em 2016!

Trumpista de primeira hora

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As declarações de Marine Le Pen não surpreendem ninguém. Trumpista de primeira hora, a loira chegou a fazer uma viagem relâmpago aos Estados Unidos em 2017, onde tomou um cafezinho na Trump Tower, na esperança de cruzar, nos corredores, com o então recém-eleito magnata norte-americano.

A imprensa francesa não perdeu a oportunidade para ironizar na ocasião. “Marine Le Pen vai à Trump Tower, mas não encontra seu proprietário”, publicou Le Monde em janeiro de 2017. “Após três horas de espera, Sean Spicer, porta-voz de Donald Trump, que cruzava o saguão da Trump Tower, comentou que a francesa não se encontraria com Donald ou qualquer outro membro de sua equipe de transição, acrescentando que a Trump Tower se encontrava aberta ao público”, continua o vespertino francês.

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Mas Le Pen não chora sozinha a derrota do magnata norte-americano. O chefe de Estado brasileiro também parece não se sentir muito à vontade com a vitória de Biden. Ao contrário de seus amigos – Viktor Orban (Hungria), Benjamin Netanyahu (Israel) e Rodrigo Duterte (Filipinas) -, que optaram, apesar dos pesares, por cumprimentar o vencedor das eleições norte-americanas de 2020, Jair Bolsonaro segue mudo – e emburrado, sobre a derrota de seu “amigo imaginário”.

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