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Macron defende diálogo após mais violenta onda de protestos em Paris desde 1968

O presidente da França, Emmanuel Macron, determinou neste domingo (2) que o primeiro-ministro mantenha diálogo com líderes políticos e manifestantes para conseguir estancar a onda de protestos que atinge todo o país, num momento em que o centro de Paris foi transformado em uma zona de batalha; no sábado, a tropa de choque teve trabalho para conter os manifestantes que tomaram as ruas dos bairros mais ricos de Paris, incendiando dezenas de carros, saqueando lojas e destruindo residências e cafés de luxo nos piores distúrbios que a capital presenciou desde 1968

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247, com Reuters - O presidente da França, Emmanuel Macron, determinou neste domingo (2) que o primeiro-ministro mantenha diálogo com líderes políticos e manifestantes para conseguir estancar a onda de protestos que atinge todo o país, num momento em que o centro de Paris foi transformado em uma zona de batalha.

No sábado, a tropa de choque teve trabalho para conter os manifestantes que tomaram as ruas dos bairros mais ricos de Paris, incendiando dezenas de carros, saqueando lojas e destruindo residências e cafés de luxo nos piores distúrbios que a capital presenciou desde 1968.

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A agitação começou como uma reação contra os aumentos do imposto sobre o combustível, mas se ampliou. A onda de manifestações representa o maior e mais duro desafio até o momento para a Presidência de Macron, com a escalada da violência e da insatisfação pública contra suas reformas econômicas.

Em dificuldades políticas para retomar o controle da situação, Macron fez uma reunião com membros do governo no domingo. Através de comunicado o presidente pediu a seu ministro do Interior para preparar forças de segurança em prevenção contra futuros protestos e a seu primeiro-ministro para manter diálogo com líderes de partidos políticos e representantes dos manifestantes.

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A rebelião dos "coletes amarelo" surgiu do nada em 17 de novembro, com manifestantes bloqueando estradas em toda a França e impedindo o acesso a alguns shoppings centers, depósitos de combustíveis e aeroportos. Grupos violentos da extrema-direita e da extrema-esquerda, bem como jovens dos subúrbios, se infiltraram nos protestos de sábado, disseram as autoridades.

O porta-voz do governo, Benjamin Griveaux, indicou que o governo Macron estava considerando impor um estado de emergência. O presidente se mostrou aberto ao diálogo, disse ele, mas não reverterá as reformas políticas.

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"Não vamos mudar de rumo. Estamos certos disso", disse ele à rádio Europe 1.

Enquanto ele falava, operários na parte mais abastada da região central de Paris começaram a limpar o Arco do Triunfo, removendo carros carbonizados e substituindo as janelas quebradas de bancos, restaurantes e lojas.

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Embora os protestos tenham sido inicialmente contra o aumento de impostos sobre combustíveis anunciado por Macron - que ele alega ter como objetivo combater as mudanças climáticas -, eles também explicitaram uma profunda insatisfação contra as reformas liberais, que muitos eleitores consideram favoráveis aos ricos e aos grandes negócios.

A polícia disse que prendeu mais de 400 pessoas em Paris no sábado e que 133 ficaram feridas. Cerca de 10 mil bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral foram disparadas, além de jatos de água.

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