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Maduro diz que Chávez está feliz pela Venezuela

E a oposição exige que o presidente "apareça". "Se o presidente da República pode assinar decretos, eu o chamo para que ele apareça, fale com a Venezuela e lhe diga que é o que está se passando nesse governo, porque na Venezuela o que há é desgoverno", disse o oposicionista Henrique Capriles

Maduro diz que Chávez está feliz pela Venezuela (Foto: Carlos Garcia Rawlins)
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Opera Mundi - Em um encontro com as Forças Armadas, o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quarta-feira (16/01) que Hugo Chávez lhe disse estar sentindo "uma grande felicidade" por ver como o país caminha durante sua ausência. O presidente venezuelano está em Cuba desde dezembro por conta da quarta cirurgia de seu tratamento para curar um câncer na região pélvica.

"Nós estivemos em Cuba com Chávez há 48 horas e ontem nos comunicamos com o ministro Jorge Arreaza. O presidente realmente sente uma grande felicidade de ver como seu país evolui", disse o vice.

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Por sua vez, o ministro da Defesa, almirante Diego Molero, que entregou a Maduro um plano de propostas das Forças Armadas para o planejamento do novo governo, o "Plano da Pátria 2013-2019", afirmou que as Forças Armadas são leais a Chávez e leu um "pronunciamento" dos militares com palavras de apoio e solidariedade ao presidente e a seu gabinete.

"Nós, soldados da pátria, acatamos e faremos cumprir a decisão do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça), que estabelece que o Poder Executivo constituído pelo presidente, vice-presidente, ministros e demais órgãos da administração seguirão exercendo suas funções. Dessa forma, a FANB (Força Armada Nacional Bolivariana) apoia a decisão do órgão jurídico máximo, ao mesmo tempo que ratifica a subordinação e lealdade institucional ao comandante".

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Maduro afirmou nesta quarta-feira em seu discurso que "uma minoria" da oposição acredita que o ato a favor de Chávez é inconstitucional e desconhecem Maduro como vice-presidente, dizendo que ele está usurpando as funções presidenciais. O vice-presidente se referia à rejeição da oposição à sentença do Supremo que aprova o adiamento do juramento de Chávez e a continuidade do Governo que finalizaria as funções em 10 de janeiro.

Nesse contexto, Maduro disse, durante o comparecimento na Assembleia Nacional para apresentar o relatório de Gestão de 2012, que funcionários foram "provocados" por deputados opositores. "Provocaram e vocês sabem como: dizendo mentiras (...), provocando quando todo o mundo está discutindo, porque todo o mundo tem limites e nós, além disso, viemos da rua", sustentou.

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"Nós não somos burgueses e nem oligárquicos. Nós somos gente da rua, mas temos que saber o que estamos fazendo em cada momento", acrescentou Maduro ao explicar por que não fez nada contra as provocações.

"Apareça!"

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Por sua vez. o líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, exigiu que o presidente  Chávez "apareça" e explique à população o que está se passando em seu governo, após ser divulgado que o líder assinou um decreto designando o novo chanceler.

"Se o presidente da República pode assinar decretos, eu o chamo para que ele apareça, fale com a Venezuela e lhe diga que é o que está se passando nesse governo, porque na Venezuela o que há é desgoverno", afirmou Capriles durante o juramento de seu cargo de governador do Estado de Miranda.

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Capriles se referiu ao decreto publicado hoje no Diário Oficial com a designação do ex-vice-presidente Elías Jaua, como novo chanceler da Venezuela. Essa foi a primeira decisão assinada pelo chefe de Estado desde que ele viajou para Cuba em 10 de dezembro. Desde esta data, quando a televisão estatal divulgou imagens nas quais Chávez delegou o comando político do país para o vice-presidente Nicolás Maduro e tomou juramento do ministro da Defesa, Diego Molero, o governante não apareceu e seu estado de saúde é informado por meio de comunicados divulgados pelo governo.

Ao discursar em nome do chefe de Estado em uma sessão da Assembleia Nacional para entregar o relatório de gestão 2012, Maduro anunciou que Chávez, hospitalizado em Havana, decidiu designar Jaua como novo ministro das Relações Exteriores. Jaua substituiu o próprio Maduro, que atuava como chanceler desde agosto de 2006.

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Capriles, que derrotou o novo chanceler nas eleições regionais de 16 de dezembro pelo governo de Miranda, disse durante seu discurso de hoje que agora que Jaua perdeu o governo estadual é "premiado com a chancelaria".

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