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Maduro quer comissão para investigar mortes em protestos

"Com esta comissão, vamos investigar a fundo o que aconteceu durante este intento de golpe fascista e descobrir quem foram os autores dos assassinatos cometidos aqui", disse o presidente venezuelano, que informou que também convocará a oposição para participar da comissão da verdade; governo contabiliza 11 mortes durante manifestações, embora a imprensa local registre 13

"Com esta comissão, vamos investigar a fundo o que aconteceu durante este intento de golpe fascista e descobrir quem foram os autores dos assassinatos cometidos aqui", disse o presidente venezuelano, que informou que também convocará a oposição para participar da comissão da verdade; governo contabiliza 11 mortes durante manifestações, embora a imprensa local registre 13 (Foto: Gisele Federicce)
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Leandra Felipe - Correspondente da Agência Brasil/EBC

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou hoje (24) que pedirá à Assembleia Nacional para criar uma comissão da verdade com o objetivo de investigar as mortes ocorridas nas duas últimas semanas, em meio aos protestos e às marchas que ocorreram no país. Ele informou que também convocará a oposição para participar da comissão. O governo contabiliza 11 mortes, embora a imprensa local registre 13.

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"Com esta comissão, vamos investigar a fundo o que aconteceu durante este intento de golpe fascista e descobrir quem foram os autores dos assassinatos cometidos aqui", disse a uma multidão de motociclistas em frente ao Palácio de Miraflores (sede do governo), em Caracas.

Na manifestação, os motociclistas pediram paz e a união do país, assim como expressaram repudio às ações violentas dos últimos dias. A direita venezuelana atribui a grupos motorizados (coletivos) socialistas que apoiam o governo Maduro a responsabilidade por disparos contra manifestantes e mortes nos protestos realizados desde o dia 12 de fevereiro.

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Os motociclistas foram às ruas hoje para protestar contra a acusação e declarar apoio ao governo. Para os governistas, os motorizados que disparam contra manifestantes são grupos de extrema direita infiltrados.

Maduro disse que, além dos óbitos por disparos, pelo menos 30 pessoas morreram porque não puderam ser encaminhadas aos hospitais por causa das chamadas guarimbas (bloqueios de ruas e rodovias com lixo e entulhos) que manifestantes fizeram em diversas regiões do país.

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O presidente Nicolás Maduro se reunirá nesta tarde com governadores no Conselho Federal de Governo. A presença de opositores como Henrique Capriles, governador do estado de Miranda, é esperada. No sábado (22), Capriles confirmou participação no encontro. Na reunião, Maduro deverá discutir a crise política e pedir apoio para a realização da Conferência Nacional de Paz, prevista para quarta-feira (26).

Ele também deve conversar sobre o carnaval, já que algumas prefeituras de oposição anunciaram que não vão promover a festa este ano, por causa das mortes ocorridas nas últimas semanas. Em Chacao, capital de Miranda, o prefeito opositor, Ramón Muchacho, chegou a anunciar em sua conta no Twitter que não organizará festividades. "Não estamos para celebrações", escreveu. Posicionamentos semelhantes foram adotados em Maracaibo, no Sucre e em Barinas.

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Entretanto, enquanto estava hoje com os motoqueiros, Maduro defendeu que as festividades ocorram normalmente.

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