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Maduro toma medidas especiais de defesa na fronteira com a Colômbia

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, advertiu nesta quarta-feira (9) para uma possível "escalada militar" a partir da Colômbia; "Determinei a adoção de medidas especiais de precaução na fronteira", disse, após denúncias do país vizinho sobre a presença de mil guerrilheiros do ELN no território venezuelano 

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AFP - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, advertiu nesta quarta-feira (9) para uma possível "escalada militar" a partir da Colômbia. "Determinei a adoção de medidas especiais de precaução na fronteira", disse, após denúncias do país vizinho sobre a presença de mil guerrilheiros do ELN no território venezuelano e de uma violação de sua soberania.

"Há uma escalada de declarações que pode terminar em uma escalada militar na fronteira entre estas forças criminosas da Colômbia contra a Venezuela".

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"Determinei a adoção de medidas especiais de precaução na fronteira. A todas as unidades militares da fronteira, alerta máximo", disse Maduro, sem especificar as providências.

"A partir da Colômbia estão montando vários falsos incidentes (...) para justificar algum conflito militar, quando é o contrário: a Venezuela é que é atacada a partir da Colômbia".

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"Tudo faz parte de um plano miserável de (presidente da Colômbia) Iván Duque, que levado pelo governo de Donald Trump coloca a Colômbia a serviço da agressão contra sua irmã Venezuela", declarou Maduro.

O presidente garantiu que a Venezuela é "um país de paz", mas as Forças Armadas "estão preparadas para defender o sagrado território sob qualquer circunstância, quando e onde seja".

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Nesta quarta-feira, o general Luis Fernando Navarro, comandante das Forças Militares da Colômbia, revelou que ao menos 1.100 membros da guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), cerca de 45% dos combatentes desse grupo colombiano, estão refugiados na Venezuela.

Navarro garantiu que entre os rebeldes que se refugiam no país vizinho, com o qual a Colômbia compartilha uma porosa fronteira de 2.200 km, há membros do Comando Central (Coce), o órgão de comando do ELN e de seu Estado-Maior.

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A chancelaria colombiana também denunciou nesta quarta-feira a incursão de 30 militares venezuelanos em seu território.

Os países do Grupo de Lima - do qual a Colômbia faz parte - rejeitaram na sexta-feira da semana passada "a proteção" do governo Maduro "a grupos terroristas que operam no território" colombiano.

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A Colômbia integra o grupo de países, liderados pelos Estados Unidos, que apoiam Guaidó como presidente interino.

Navarro assinalou nesta quarta-feira que o comandante guerrilheiro Gustavo Aníbal Giraldo, conhecido como Pablito, "permanece" no estado venezuelano de Apure.

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Pablito, por quem o governo colombiano oferece uma recompensa de 1,3 milhão de dólares, é o homem forte e com maior capacidade de fogo do grupo guerrilheiro, segundo especialistas.

Desde o governo do ex-presidente Álvaro Uribe (2002-10), a Colômbia tem denunciado que a Venezuela dá refúgio ao ELN e a integrantes das Farc, acusações que Caracas nega.

A Venezuela, que rompeu relações com a Colômbia em fevereiro passado, foi ao lado do Chile um dos países que acompanharam os diálogos do governo do ex-presidente Juan Manuel Santos (2010-2018) com as Farc, que derivaram na assinatura de um histórico acordo de paz em 2016.

Além disso foi nomeada como mediadora das negociações desenvolvidas por Santos com o ELN em Cuba, suspensas pelo presidente Iván Duque, que assumiu o poder em agosto, após um atentado dos rebeldes contra uma academia de polícia em janeiro que deixou 22 mortos em Bogotá.

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