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Maduro: 'Trump deu a ordem de me matar'

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou à agência de notícias Sputnik que o presidente dos EUA, Donald Trump, "sem dúvida, Donald Trump deu a ordem de me matar e disse ao governo colombiano e às máfias da oligarquia colombiana que me matassem. Se algo me acontecer algum dia, Donald Trump e o presidente da Colômbia, Ivan Duque, serão os responsáveis"; ele defendeu, ainda, a realização de eleições antecipadas para o parlamento venezuelano e reiterou sua disposição para se encontrar com Trump a fim de normalizar as relações bilaterais

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Sputnik - Em entrevista exclusiva à Sputnik, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, especificou vários aspetos da situação atual na Venezuela e comentou a atividade de países estrangeiros ao tentarem intervir nos assuntos internos da República Bolivariana.

Eleições na Venezuela

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Na opinião do presidente legítimo, "seria muito bom que houvesse eleições parlamentares antecipadas para o parlamento venezuelano, seria uma boa forma de debate político e uma solução com o voto popular".
Quanto às eleições presidenciais, Maduro esclareceu mais uma vez que estas tiveram lugar há apenas 10 meses e foram realizadas conforme todas as regras constitucionais. Em suas palavras, ele obteve 68% de votos e, dessa forma, sua vitória e mandato são legítimos.

"É um absurdo ignorar as instituições, então estaríamos voltando ao novo colonialismo, onde de uma capital europeia, de Washington, eles dão ordens a qualquer país da África, Ásia, América Latina, Caribe, qualquer país do mundo", disse.

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Nessa conexão, o presidente venezuelano assegurou que nenhum país estrangeiro pode intervir no processo político venezuelano.

"Não aceitamos um ultimato de ninguém nesse mundo, não aceitamos chantagens. As eleições presidenciais na Venezuela já ocorreram e, se os imperialistas querem novas eleições, devem esperar até 2025", disse ele.

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Diálogo com a oposição

Em entrevista à Sputnik, o presidente da Venezuela afirmou que apoia o diálogo com a oposição e indicou quem poderia mediar as negociações.

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"Estou pronto para me sentar à mesa das negociações para que falemos em prol da Venezuela, da paz e de seu futuro".

De acordo com ele, "há alguns governos, organizações no mundo que demonstram sua preocupação sincera pelo que está acontecendo na Venezuela". Em particular, ele apontou para as autoridades do México, Uruguai, Bolívia, Rússia, Vaticano, e outros governos europeus como parceiros que querem normalizar a situação na Venezuela.

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Apoio das Forças Armadas

Apesar da tentativa de rebelião militar organizada em 21 de janeiro em Caracas, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, reafirmou a lealdade dos militares ao atual governo de Nicolás Maduro, enfatizando que agora é hora de mostrar resistência.
Ao falar sobra a situação, Nicolás Maduro, por sua vez, elogiou os méritos das tropas venezuelanas e declarou que continuará desempenhando seu papel de comandante supremo das Forças Armadas.

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"Estou exercendo minha liderança e obrigações de comandante supremo conforme a Constituição, consolidando as Forças Armadas nacionais bolivarianas. E as Forças Armadas bolivarianas vão dar uma lição de moral, lealdade e disciplina ao império do norte e à direita fascista na Venezuela, e vamos ter uma grande vitória de estabilidade, paz e lealdade", disse ele.

Motivos de os EUA intervirem nos assuntos internos da Venezuela

Na opinião do líder venezuelano, o principal objetivo do comportamento tão intrusivo dos EUA é o desejo de obter acesso ao petróleo do país latino-americano, pois este possui "as maiores reservas comprovadas de petróleo no mundo".

Além disso, em seu ponto de vista, os EUA consideram toda a América Latina como seu "quintal". No entanto, a Venezuela, que possui uma "história de 200 anos", não aceita tal desenvolver da situação e é por isso que Washington pretende enfraquecer Caracas.

Atentado contra Nicolás Maduro

Ao falar sobre a possível repetição do atentado ocorrido há alguns meses, o líder venezuelano destacou que esta é uma questão difícil, assegurando que não tem medo de ser assassinado.

"Em primeiro lugar, meu destino está nas mãos de Deus, sou cristão e acredito na proteção de Deus. Todo o tempo o povo da Venezuela me protege, temos inteligência eficaz".

No entanto, ele acusou o presidente dos EUA, Donald Trump, de ter dado ordem às autoridades da Colômbia de assassiná-lo, acrescentando que, em caso de algo acontecer com ele, esses países serão os responsáveis.

"Sem dúvida, Donald Trump deu a ordem de me matar e disse ao governo colombiano e às máfias da oligarquia colombiana que me matassem. Se algo me acontecer algum dia, Donald Trump e o presidente da Colômbia, Ivan Duque, serão os responsáveis", disse.

Ao mesmo tempo, o líder da República Bolivariana recusou comentar se os agentes de segurança russos contribuem para a sua proteção.

Não obstante, Maduro reiterou sua disposição para se encontrar com Donald Trump, onde e quando quiser, para discutir todas as questões a fim de normalizar as relações bilaterais.

5.000 soldados americanos para a Colômbia

Mais cedo, foi comunicado que o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, foi visto em 28 de janeiro segurando um caderno amarelo com a anotação manuscrita "5 mil soldados para a Colômbia".

Nicolás Maduro, por sua vez, caracterizou seu comportamento de "infantil", indicando que até as autoridades da Colômbia e seu Ministério da Defesa negaram essas informações.

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