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Mais de 11 mil intelectuais das maiores universidades do mundo protestam contra Bolsonaro

Além de ser persona non grata em Nova York, Jair Bolsonaro se converteu no maior inimigo do conhecimento em todo o mundo; intelectuais de Harvard, Princeton, Sorbonne e outras universidades assinam manifesto contra o presidente brasileiro; "Como acadêmicos dos mais diversos campos, estamos plenamente convencidos de que nossas sociedades, incluindo o Brasil, precisam de mais, e não menos educação", frisa o documento

Mais de 11 mil intelectuais das maiores universidades do mundo protestam contra Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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247 - Mais de 11 mil acadêmicos de universidades de todo o mundo assinaram nesta segunda-feira (6) um manifesto contra a política de cortes na Educação, principalmente na área de Filosofia e Sociologia. Na lista estão intelectuais de Harvard, Princeton, Yale, Oxford, Cambridge, Berkeley, e de instituições brasileiras como a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade de Brasília (UnB), entre outras.

O manifesto foi publicado no jornal francês Le Monde e o abaixo-assinado foi organizado pela Gender International, uma rede de pesquisadores de estudos de gênero e sexualidade. O documento reforça que "as ciências sociais e as humanidades não são um luxo" e defende que "nas nossas sociedades democráticas, os políticos não devem decidir o que é a boa ou a má ciência".

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Entre as personalidade que assinam o documento, estão a filósofa e escritora americana Judith Butler, doutora em Yale e professora da Universidade Berkeley (California), os sociólogos Éric Fassin, professor de Ciências Políticas da Universidade Paris 8, e David Paternotte, da Universidade de Bruxelas.

"Pensar sobre o mundo e compreender nossas sociedades não deve ser privilégio dos mais ricos. Como acadêmicos dos mais diversos campos, estamos plenamente convencidos de que nossas sociedades, incluindo o Brasil, precisam de mais, e não menos educação", frisa o documento, que destaca ainda que "a avaliação do conhecimento e de sua utilidade não pode ser conduzida de modo a conformar- se com as ideologias de quem está no poder".

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O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) comentou o manifesto em sua página nas redes sociais. "A inteligência do mundo unida contra a aberração", afirmou Haddad.

 

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