Manifestações no Dia Internacional dos Trabalhadores acontecem em diversas cidades do mundo
Na Venezuela, milhares foram às ruas para rechaçar a tentativa de golpe de Estado ocorrida nesta terça; centrais sindicais se unem no Brasil para protestar contra reforma da previdência de Bolsonaro e convocam greve geral para junho
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Opera Mundi - Milhares de trabalhadores de vários países pelo mundo saíram às ruas nesta quarta-feira (01/05) para celebrar e se manifestar no Dia Internacional do Trabalhador.
Em Havana, capital de Cuba, manifestantes se concentraram na Praça da Revolução e marcharam sob o lema "unidade, compromisso e vitória".
Estiveram presentes no ato o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, e o ex-mandatário e histórico líder Raúl Castro, além de trabalhadores de diversas categorias e representantes de movimentos sociais como o LGBT.
Na Venezuela, milhares de trabalhadores se reuniram em diversas cidades do país para "celebrar as conquistas do povo" e manifestar seu rechaço à tentativa de golpe de Estado ocorrido nesta terça comanda pelo deputado de direita Juan Guaidó.
Em sua conta no Twitter, Maduro afirmou que "a classe trabalhadora venezuelana se mobiliza em todo o país para celebrar seu dia e defender suas conquistas, com uma grande marcha que dirá não ao golpismo e não à interferência yankee".
Em Cochabamba, na Bolívia, o presidente Evo Morales marchou junto com lideranças do movimento sindical para celebrar o Dia Internacional do Trabalhador.
Diversas categorias foram às ruas para destacar a importância do aumento real de salários, definidas durante a última semana pelo governo e a Central Operário Boliviana (COB).
Na Rússia, manifestações foram registradas nas principais cidades do país, como Moscou e São Petesburgo. Memebros do Partido Comunista russo levantaram bandeiras com figuras do antigo líder soviético Vladimir Lênin, bem como cartazes que mencionavam a URSS.
Em Paris, na França, a polícia reprimiu diversas manifestações pelo 1º de maio. A Confederação Geral do Trabalho classificou atitude das tropas policiais como 'escandaloso' e 'inadmissível na nossa democracia'.
No Brasil, centrais sindicais se uniram e ocuparam as ruas de todo o país neste 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, em atos unificados contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL) e os altos índices de desemprego no país.
Outras pautas presentes durante as manifestações foram a liberdade do ex-presidente Lula e o chamado a uma greve geral contra as medidas do governo Bolsonaro.
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