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Merkel: “divergências profundas” ameaçam governo na Alemanha

Chanceler Angela Merkel reconheceu nesta quinta-feira (16) a existência de "divergências profundas" entre conservadores, liberais e ecologistas; sem um acordo, o país poderia ser obrigado a convocar eleições antecipadas; "Há divergências, diferenças profundas. É um trabalho difícil, um trabalho muito complicado", disse Merkel aos jornalistas nesta quinta-feira (16), antes do último dia de negociações sobre a formação de uma coalização que constitua a base política do governo alemão, quase dois meses depois das eleições legislativas, que não resultaram em maioria absoluta 

German Chancellor Angela Merkel gestures as she gives a speech at the German sustainable development congress in Berlin, May 13, 2013. REUTERS/Fabrizio Bensch (GERMANY - Tags: POLITICS ENVIRONMENT HEADSHOT) (Foto: Aquiles Lins)
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Rádio França Internacional - A chanceler Angela Merkel reconheceu nesta quinta-feira (16) a existência de "divergências profundas" entre conservadores, liberais e ecologistas. Partidos tentam chegar a um consenso para formar um governo na Alemanha. Sem um acordo, o país poderia ser obrigado a convocar eleições antecipadas.

"Há divergências, diferenças profundas. É um trabalho difícil, um trabalho muito complicado", disse Angela Merkel aos jornalistas nesta quinta-feira (16), antes do último dia de negociações sobre a formação de uma coalização que constitua a base política do governo alemão, quase dois meses depois das eleições legislativas, que não resultaram em maioria absoluta.

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"Acredito que podemos conseguir. Eu tenho a vontade de conseguir, mesmo sendo um trabalho difícil", completou Merkel, demonstrando otimismo.

Depois de semanas de negociações a portas fechadas, marcadas por disputas e ataques públicos recíprocos, os conservadores de Merkel (CDU), seus aliados bávaros (CSU), os liberais (FDP) e os Verdes não chegaram a um acordo sobre os temas mais polêmicos, como impostos, refugiados ou sobre a evolução do bloco europeu.

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Posições diametralmente opostas

Tanto na tributação alemã como na reforma da União Europeia, os objetivos climáticos ou na política migratória, os partidos defendem posições às vezes diametralmente opostas.

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Merkel, que busca o quarto mandato de chanceler consecutivo, havia estabelecido a data limite de 16 de novembro para chegar a um acordo de princípio para a formação do próximo governo nas negociações preliminares.

Se a meta for alcançada – o diálogo pode continuar até a noite desta quinta-feira - terá início uma negociação para um "contrato de coalizão", que até o fim de ano deve definir a composição do Executivo e estabelecer um programa de governo detalhado.

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Em caso de fracasso, e sem maioria alternativa entre os deputados alemães, é provável que sejam convocadas eleições antecipadas nas próximas semanas. Neste caso, Merkel não tem nenhuma garantia de seguir na liderança do grupo político a que pertence.

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