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Merkel visita Auschwitz pela primeira vez e diz que "Alemanha não pode esquecer os crimes nazistas"

"Recordar os crimes, nomear seus autores e homenagear dignamente as vítimas é uma responsabilidade que não acaba nunca", diz chanceler federal alemã em visita histórica.

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DW - O donativo se une a outros 60 milhões de euros que a Alemanha doou há 10 anos, quando o fundo foi criado, de acordo com informação do Museu Estatal de Auschwitz-Birkenau. Isso eleva a doação total alemã a 120 milhões de euros e torna a Alemanha, de longe, o mais generoso dos 38 países que contribuíram com a instituição. Como na doação anterior, metade da verba vem do governo federal e metade dos estados alemães, como um reconhecimento da responsabilidade da nação alemã pelo Holocausto.

"Recordar os crimes, nomear seus autores e homenagear dignamente as vítimas é uma responsabilidade que não acaba nunca. Não é negociável e é inseparável do nosso país. Ser consciente desta responsabilidade é uma parte da identidade nacional", disse a chanceler.

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A última visita de um chefe de governo da Alemanha a Auschwitz foi há quase um quarto de século: em 1995, quando Helmut Kohl foi ao lugar pela segunda vez como chanceler, depois de ter estado em 1989 no antigo campo de concentração. Seu antecessor Helmut Schmidt esteve no local em 1977 como o primeiro chefe de governo alemão.

Desde que se tornou chanceler em 2005, Merkel visitou outros campos de concentração nazistas. Em 2009, ela esteve em Buchenwald com o presidente americano Barack Obama e em 2013 visitou Dachau junto com sobreviventes do campo de concentração. Ela voltou a Dachau em 2015, no 70° aniversário da libertação do campo. Merkel também já esteve cinco vezes no Museu do Holocausto de Israel e Centro de Memória Yad Vashem.

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O Ministério do Exterior da Polônia chamou de "histórica" a visita de Merkel, em um reconhecimento do claro status único que Auschwitz tem na memória coletiva mundial.

Auschwitz-Birkenau foi o maior campo de extermínio dos nazistas. Cerca de 1,1 milhão de pessoas foram assassinadas no lugar, a maioria eram judeus. Entre os mortos no campo, 80 mil eram poloneses não judeus, 25 mil eram membros das etnias sinti e roma e 20 mil soldados soviéticos. O campo foi libertado pelo Exército Vermelho em 27 de janeiro de 1945.

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