México vai ouvir funcionários de estatal em investigação da Odebrecht
Petroleira estatal mexicana Pemex informou que procuradores do país convocaram funcionários da empresa para prestar depoimento como parte das investigações sobre o esquema de corrupção envolvendo a empreiteira Odebrech; Odebrecht e a Braskem reconheceram em novembro do ano passado, no âmbito da operação Lava Jato, terem pago propina em 12 países para obter contratos lucrativos; de acordo com as autoridades norte-americanas, a Odebrecht pagou no México US$ 10,5 milhões em propina para obter contratos públicos entre 2010 e 2014
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Reuters - A petroleira estatal mexicana Pemex informou na quarta-feira que procuradores do país convocaram funcionários da empresa para prestar depoimento como parte das investigações sobre o esquema de corrupção envolvendo a empreiteira Odebrecht.
A Pemex disse em comunicado que a Procuradoria-Geral mexicana solicitou em 3 de abril os depoimentos de funcionários da petroleira, que não foram identificados pela Pemex, além de cópias de contratos entre a Pemex, a Odebrecht e a petroquímica Braskem.
A Odebrecht e a Braskem reconheceram em novembro do ano passado, no âmbito da operação Lava Jato, terem pago propina em 12 países para obter contratos lucrativos. As empresas concordaram em pagar pelo menos 3,5 bilhões de dólares em um acordo com as autoridades dos Estados Unidos, mas o acordo também abriu a possibilidade de ambas serem processadas em outros países.
A Pemex disse na quarta-feira que tem um contrato de fornecimento de etano com a Braskem e sua parceira mexicana, o Grupo Idesa. A Pemex também assinou dois contratos com a Odebrecht para a construção da refinaria Tula, na região central do país.
Há ainda um quarto contrato para o desenvolvimento de um projeto de gestão de resíduos na refinaria de Salamanca, também no México central, realizado pela Odebrecht e a empresa mexicana ICA Fluor.
De acordo com as autoridades norte-americanas, a Odebrecht pagou no México 10,5 milhões de dólares em propina para obter contratos públicos entre 2010 e 2014.
(Reportagem de Adriana Barrera)
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