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Migrantes da América Central seguem para o norte no México

Milhares de imigrantes centro-americanos deixaram uma cidade no sul do México antes do amanhecer nesta quarta-feira (24), esperando vencer o sol forte e a pressão do governo mexicano para impedir sua jornada para o norte

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247, com Reuters - Milhares de imigrantes centro-americanos deixaram uma cidade no sul do México antes do amanhecer nesta quarta-feira (24), esperando vencer o sol forte e a pressão do governo mexicano para impedir sua jornada para o norte.

Milhares de homens, mulheres e crianças, a maioria deles de Honduras, saíram à pé da cidade de Huixtla, no Estado de Chiapas, no sul do México, para continuar a dura e lenta caminhada até a fronteira com os Estados Unidos, a mais de 1.700 quilômetros de distância.

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A jornada atraiu a ira do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que já ameaçou o corte de verbas de ajuda para a América Central e usou o movimento para atrair apoio para seu partido Republicano antes das eleições parlamentares de 6 de novembro.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, acusou a Venezuela de financiar a caravana dos migrantes

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A caravana, que começou como uma marcha de algumas centenas de pessoas a partir da cidade hondurenha devastada pelo crime de San Pedro Sula no dia 13 de outubro, foi inflada por milhares de pessoas ao receber imigrantes de El Salvador, Nicarágua, Guatemala e continuou no México.

Autoridades migratórias mexicanas disseram aos imigrantes que eles não poderão atravessar ilegalmente para os Estados Unidos, mas cidadãos independentes ofereceram suprimentos e caronas aos migrantes.

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Em Huixtla, moradores e grupos religiosos doaram roupas, e as autoridades locais providenciaram vacinas, água e comida.

"O povo mexicano nos deu muito mais do que esperávamos", disse a ativista migrante Argelia Ramirez, uma das porta-vozes da caravana que não tem uma liderança definida.

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Trump repetidamente fez comentários que parecem ter como objetivo pressionar o México a conter a caravana. Autoridades já tentaram caminhar sobre a linha tênue entre responder às demandas de Washington para controlar as fronteiras e ao mesmo respeitar os direitos dos migrantes.

O ministro do Interior do México disse em um comunicado na terça-feira que cerca de 4.500 chegaram a Huixtla, cerca de 50 quilômetros ao norte da fronteira com a Guatemala.

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Ramirez disse que mais de 11 mil pessoas se reuniram na cidade na terça-feira e na quarta-feira se dirigiam para a cidade de Mapastepec, a 110 quilômetros de distância.

Os migrantes acamparam a céu aberto na noite de terça-feira, sob a chuva, com muitas pessoas buscando abrigo sob marquises ou toldos de lojas, e tentando dormir cedo para se preparar para a longa caminhada antes do amanhecer.

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Pelo menos dois homens, ambos hondurenhos, morreram até agora nas estradas durante a jornada dos migrantes para o norte, disseram as autoridades.

Um outro grupo de pelo menos mil migrantes, a maioria deles também de Honduras, saíram devagar a pé da cidade de Chiquimila, na Guatemala, segundo uma testemunha da Reuters. A imprensa local colocou o número do grupo em até 2 mil pessoas.

Reação de Maduro

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, chamou o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, de "extremista" e "louco" nesta quarta-feira, por acusá-lo de financiar uma caravana de imigrantes centro-americanos que se dirige aos EUA.

Em discurso transmitido pela televisão estatal, Maduro atribuiu as declarações sobre seu suposto apoio aos milhares de hondurenhos que avançam para a fronteira dos Estados Unidos a uma "paranoia imperialista" que os leva a culpá-lo por tudo o que acontece com eles.

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