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Milhares de Indígenas marcham rumo ao palácio presidencial em Quito

Milhares de manifestantes indígenas chegaram nesta quarta-feira (9) a Quito, capital do Equador, em meio a uma onda de protestos contra as medidas de austeridade eo acordo firmado pelo o presidente Lenín Moreno jundo ao FMI

(Foto: CONAIE/Twitter)
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Brasil de Fato - Milhares de manifestantes indígenas chegaram nesta quarta-feira (9) a Quito, capital do Equador, para pressionar o presidente Lenín Moreno a desistir do decreto que eliminou o subsídio estatal aos combustíveis e do pacote econômico acertado com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A maior parte dos militantes vieram de zonas andinas do centro e do norte do país. 

Em meio a gritos de “fora Moreno e suas medidas” e “daqui não saímos”, os indígenas avançaram até o Palácio de Carondelet, no centro histórico da cidade, saindo da concentração no parque El Arbolito, que fica a cerca de 2km do local. 

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Acuado com as manifestações, que já eram esperadas, Moreno transferiu a sede do governo para a cidade litorânea de Guayaquil, onde tem apoiadores políticos, entre eles o ex-prefeito Jaime Nebot. 

Segundo um porta-voz da Confederação de Nacionalidades Indígenas, mais de 5 mil pessoas estão mobilizadas na capital equatoriana. Outros grupos, vindos do norte, ainda estão chegando à cidade. Além das populações indígenas, os protestos contam com a participação de grupos de esquerda, sindicalistas e estudantes. 

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Os manifestantes afirmam que caso Moreno não recue da decisão de pôr fim ao subsídio, que aumentará drasticamente o preço do diesel e da gasolina, estão dispostos a resistir. Nesta quarta, centenas de pessoas chegaram a invadir a sede da Assembleia Nacional do Equador, em Quito. 

Segundo a organização indígena Conaie, mais de 20 mil pessoas ainda devem chegar à capital do equador. 

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Greve

Além das manifestações, está marcada para para essa quarta uma greve nacional. Por causa do aumento dos protestos e pela paralisação de diversos setores ligados aos transportes, Moreno declarou estado de exceção em todo o país, o que levou as Forças Armadas às ruas. 

Como não há transporte, as aulas foram suspensas no país. Além disso, rodovias em 17 das 24 províncias do Equador estão bloqueadas. Diversas empresas também fecharam as portas durante as manifestações, que já duram sete dias e estão sendo fortemente reprimidas.

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O estopim para a onda de protestos ocorreu no dia 1º de outubro, quando Moreno anunciou o fim do subsídio aos combustíveis como parte das exigências feitas pelo FMI, a quem o Equador recorreu em fevereiro deste ano. As manifestações começaram no dia 3, data em que o fim dos subsídios passou a valer. 

Na ocasião, caminhoneiros de todo o país aderiram à greve. Motoristas de ônibus, taxistas e até condutores de vans escolares também ficaram paralisados. 

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O fim do subsídio gerou reflexos imediatos. O preço do galão da gasolina passou de US$ 1,85 para US$2,22. Já o galão do diesel, que custava entre US$ 1 a US$ 1,37, subiu para US$ 2,10.

(*) Com Opera Mundi

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