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Ministro iraniano critica EUA e promete ajudar a reconstruir a Síria

A principal autoridade de defesa do Irã se reuniu neste domingo (26) em Damasco com o presidente da Síria, Bashar Assad e seu ministro da Defesa, saudando seus fortes laços e prometendo contribuir para a reconstrução do país devastado pela guerra

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247, com Sputnik - A principal autoridade de defesa do Irã se reuniu neste domingo (26) em Damasco com o presidente da Síria, Bashar Assad e seu ministro da Defesa, saudando seus fortes laços e prometendo contribuir para a reconstrução do país devastado pela guerra.

Neste domingo (260, o ministro da Defesa iraniano, Amir Hatami, chegou à Síria e encontrou-se com seu colega sírio, Abdullah Ayoub, e depois com o presidente Bashar Assad.

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"A Síria está em um momento muito importante. Está passando por uma fase crítica e entrando na etapa muito importante da reconstrução", afirmou Hatami, segundo a emissora estatal iraniana IRIB.

Ele disse que foi acordado com a Síria que o Irã teria "presença, participação e assistência" na reconstrução "e nenhum terceiro será influente nesta questão".

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Desde sua eclosão em 2011, a guerra da Síria custou aproximadamente US$ 388 bilhões, segundo a Comissão Econômica e Social da ONU para a Ásia Ocidental (ESCWA, na sigla em inglês).

Assad disse no mês passado que a reconstrução era sua "prioridade máxima" na Síria, onde mais de 350 mil pessoas foram mortas e milhões forçadas a fugir de suas casas.

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As potências imperialistas que há muito pediam sua saída do poder insistem em que a ajuda para a reconstrução deve vir apenas com a transição política, mas a Rússia, uma aliada do governo Assad, está pressionando-as para fornecer apoio.

De acordo com comentários feitos pela mídia estatal, Assad disse a Hatami que Damasco e Teerã deveriam estabelecer "planos de cooperação de longo prazo". O ministro Ayoub também defendeu a relação especial dos dois países no domingo.

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"As relações sírio-iranianas são um modelo para laços bilaterais entre nações independentes e soberanas", declarou Ayoub.

Os dois países têm fortes laços há anos. O Irã enviou forças militares para a Síria, mas insiste em que elas são conselheiras, não combatentes. Milícias apoiadas pelo Irã, incluindo o poderoso movimento libanês Hezbollah, também apoiaram as tropas de Assad.

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Com a ajuda deles e de aviões de guerra russos, Assad reconquistou cerca de dois terços do país e agora está de olho na província de Idlib, no noroeste sírio.

"Idlib voltará ao seio da nação, e todo o solo sírio será purificado do terrorismo, seja por meio da reconciliação ou de operações terrestres", destacou Ayoub no domingo.

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Ele também criticou os Estados Unidos, que estabeleceram bases militares na Síria para combater o grupo autodenominado Estado Islâmico.

"Os americanos estão procurando uma maneira de ficar a leste do rio Eufrates para garantir sua presença nesta região", ponderou Ayoub.

Os comentários foram feitos um dia depois que um diplomata americano, o embaixador William Roebuck, visitou o território em torno dessas bases e disse que os EUA estavam "preparados para permanecer" na Síria para derrotar o chamado Estado Islâmico, mas também "focados" em derrubar o Irã.

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