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Ministros da OEA não chegam a acordo sobre resolução para Venezuela

Ministros das Relações Exteriores de países da Organização dos Estados Americanos (OEA) reunidos na segunda-feira não conseguiram chegar a um acordo sobre uma resolução crítica ao governo da Venezuela, que voltou a testemunhar cenas de violência em protestos na capital Caracas em meio ao impasse nas discussões realizadas no México

Confronto durante protesto em Caracas, na Venezuela. 19/6/2017 REUTERS/Christian Veron (Foto: Gisele Federicce)
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Por Anthony Esposito

CANCÚN, México (Reuters) - Ministros das Relações Exteriores de países da Organização dos Estados Americanos (OEA) reunidos na segunda-feira não conseguiram chegar a um acordo sobre uma resolução crítica ao governo da Venezuela, que voltou a testemunhar cenas de violência em protestos na capital Caracas em meio ao impasse nas discussões realizadas no México.

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Os ministros da OEA que se reuniram em solo mexicano já haviam fracassado em maio, quando não conseguiram formular um comunicado consensual a respeito da crise política e econômica que abala a Venezuela.

O chanceler da Guatemala, Carlos Morales, que presidiu a reunião, suspendeu uma sessão para delinear um comunicado conjunto sobre a Venezuela e disse que os ministros irão retomar as discussões em uma data posterior a ser definida.

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"Não quero mais que nosso hemisfério continue a se desmantelar", disse Morales. "Precisamos procurar soluções, continuar o diálogo, e a única maneira de continuar este diálogo é manter esta sessão aberta sem uma data determinada".

México, Estados Unidos e outros países têm feito lobby junto a países-membros da OEA para que adotem uma resolução amena sobre a Venezuela depois de perceberem a resistência dos aliados da nação socialista.

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Vinte Estados votaram a favor de um esboço, mas eram necessários 23 votos para aprovar o comunicado. Oito países se abstiveram e cinco rejeitaram o esboço. Caracas disse que irá sair da OEA e não votou.

"Alguns Estados não estavam preparados para assinar um comunicado de que há problemas políticos na Venezuela", disse o chanceler da Guiana, Carl Greenidge, à Reuters, nos bastidores do encontro.

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O México e o Peru, juntamente com os EUA, lideraram a iniciativa por uma resolução que defenda a democracia representativa na Venezuela, onde o presidente Nicolás Maduro é acusado de levar o país-membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) rumo a uma ditadura adiando eleições, prendendo ativistas da oposição e pressionando por uma reforma da constituição.

Na segunda-feira, em Caracas, ativistas opositores enfrentaram as forças de segurança em uma das maiores manifestações das últimas semanas depois de mais de dois meses de confrontos de rua quase diários.

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"A Venezuela precisa de um canal internacional humanitário que forneça remédios e alimento à população venezuelana", disse o secretário-geral da OEA, Luis Almagro.

(Reportagem adicional de Matt Spetalnick em Washington e Sarah Peter em Castries)

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