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Muhammad Ali enquadra Trump por comentários contra muçulmanos

Ex-campeão mundial de boxe Muhammad Ali, um dos mais conhecidos muçulmanos dos Estados criticou duramente o principal candidato presidencial republicano, Donald Trump, que defendeu o bloqueio temporário à entrada de muçulmanos nos EUA; "Nós, como muçulmanos, temos de erguer-nos contra aqueles que usam o Islã para avançar sua própria agenda pessoal", disse Ali; Ali, tricampão de boxe na categoria dos pesos-pesados, também se voltou contra os extremistas islâmicos;  "Os verdadeiros muçulmanos sabem que a violência implacável dos chamados jihadistas islâmicos vai contra os próprios princípios de nossa religião", afirmou

Ex-campeão mundial de boxe Muhammad Ali, um dos mais conhecidos muçulmanos dos Estados criticou duramente o principal candidato presidencial republicano, Donald Trump, que defendeu o bloqueio temporário à entrada de muçulmanos nos EUA; "Nós, como muçulmanos, temos de erguer-nos contra aqueles que usam o Islã para avançar sua própria agenda pessoal", disse Ali; Ali, tricampão de boxe na categoria dos pesos-pesados, também se voltou contra os extremistas islâmicos;  "Os verdadeiros muçulmanos sabem que a violência implacável dos chamados jihadistas islâmicos vai contra os próprios princípios de nossa religião", afirmou (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O ex-campeão mundial de boxe Muhammad Ali, um dos mais conhecidos muçulmanos dos Estados Unidos, aparentemente se uniu na quarta-feira às vozes de condenação à proposta do principal candidato presidencial republicano, Donald Trump, que defendeu o bloqueio temporário à entrada de muçulmanos nos EUA.

"Nós, como muçulmanos, temos de erguer-nos contra aqueles que usam o Islã para avançar sua própria agenda pessoal", disse Ali, de 72 anos, em comunicado divulgado pela NBC News, com a manchete: "Candidatos presidenciais propõem proibir imigração de muçulmanos para os Estados Unidos", mas o texto não cita o nome de Trump.

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Ali, nascido em Louisville, no Estado do Kentucky, foi três vezes campeão mundial dos pesos-pesados e aderiu ao grupo religoso Nação do Islã em 1964, mais tarde se convertando ao islamismo sunita. Ele também se voltou contra os extremistas islâmicos.

"Sou um muçulmano e não há nada islâmico em matar pessoas inocentes em Paris, San Bernardino, ou qualquer outro lugar no mundo", disse Ali em comunicado. "Os verdadeiros muçulmanos sabem que a violência implacável dos chamados jihadistas islâmicos vai contra os próprios princípios de nossa religião."

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"Acredito que nossos líderes políticos devem usar sua posição para trazer compreensão sobre a religião do Islã e esclarecer que esses assassinos equivocados perverteram a opinião das pessoas sobre o que realmente é o Islã", disse.

Robert Gunnell, porta-voz de Ali, disse mais tarde que a declaração "não foi uma resposta direta" a Donald Trump. "Essa declaração foi a crença de Muhammad Ali em que os muçulmanos devem rejeitar visões jihadistas extremistas."

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Questionado pela Reuters por que a manchete sobre a declaração foi posteriormente alterada para "Declaração de Muhammad Ali chamando todos os muçulmanos para se levantar contra a agenda radical jihadista", Gunnell disse em um e-mail que "não foi elaborada tendo como alvo Trump, por isso editamos o título."

Trump está na disputa para ser o candidato do Partido Republicano na eleição presidencial de novembro de 2016. Esta semana ele foi duramente criticado por líderes mundiais e colegas republicanos por dizer na segunda-feira que muçulmanos, incluindo estudantes, turistas e pessoas que buscam emigrar para os Estados Unidos, deveriam ser impedidos de entrar no país.

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A declaração de Trump foi feita depois de um ataque a tiros na semana passada em San Bernardino, Califórnia, por um casal muçulmano inspirado no Estado Islâmico.

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